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Mercados da Europa de olhos postos em Trump

A bolsa de Lisboa encerrou a semana no ‘verde’, a par das principais congéneres europeias, com destaque para o índice alemão que alcançou um máximo histórico. Do outro lado do Atlântico, atenções viradas para a tomada de posse do presidente eleito dos EUA.
20 Janeiro 2025, 07h00

As bolsas europeias registaram um sentimento amplamente positivo na última sessão da semana passada, com máximos históricos atingidos na Alemanha. Por cá, o PSI avançou liderado pela subida da Mota-Engil.

O índice de referência de Lisboa subiu 1,07%, até aos 6.563 pontos, a beneficiar da subida de 4,19% na cotação de mercado daquela empresa do setor da construção. Assim sendo, alcançou os 2,984 euros por título.

A Jerónimo Martins ganhou 2,86% para 19,03 euros, ao passo que a Semapa avançou 2,10% até aos 14,58 euros, seguida por encaixes de 1,14% na Altri, para 5,31 euros, e de 1,05% na Galp, para 17,27 euros.

Em sentido contrário, a Sonae derrapou 0,22% e ficou-se pelos 0,911 euros.

Lá fora, registaram-se sinais positivos nos principais índices europeus, que beneficiam do bom arranque da época de resultados nos EUA, ainda que a maioria das grandes valorizações se concentre na bolsa de Wall Street, naturalmente. Deste lado do Atlântico, a inflação em dezembro acelerou para subidas de 2,4% em termos homólogos e 0,4% em termos mensais, em linha com aquelas que eram as expetativas do mercado.

Destaca-se o encaixe de 1,30% no alemão DAX, que assim encerrou o dia em máximos históricos. O sentimento contraria os sinais negativos conhecidos na quarta-feira, com a revelação do PIB de 2024. A economia alemão contraiu pelo segundo ano consecutivo, algo que não acontecia há 20 anos.

Acrescem subidas de 1,35% no Reino Unido, 1,24% em Itália, 0,98% em França e 0,57% em Espanha. Ao mesmo tempo, o índice agregado Euro Stoxx 50 somou 0,80%.

A semana arranca com um feriado nos EUA e consequentemente a bolsa de Nova Iorque está fechada. Ainda assim, grande parte das atenções recai sobre os EUA, em função da tomada de posse de Donald Trump. O presidente eleito dos EUA pode deixar sinais sobre políticas que queira colocar em prática em várias áreas, da Economia à Defesa.

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