A semana passada foi positiva para os mercados, tendo a Europa fechado a sessão de sexta a registar ganhos e a refletir o clima de otimismo que se viveu nesse período.
O PSI ganhou 0,49% para 7.953,02 pontos, o CAC40 aumentou 0,97% para 7.870,68 pontos e o IBEX35 subiu 1,44% para 15.354,50 pontos.
O índice lisboeta foi impulsionado pelo BCP, que viu a Goldman Sachs apontar as suas ações para um preço-alvo de 0,80 euros.
A semana na Europa foi marcada pela divulgação do PMI, que em setembro aumentou ligeiramente para 51,2.
Já esta semana vai ser apresentada a inflação da zona Euro, em agosto a inflação global na zona euro permaneceu nos 2% pelo terceiro mês consecutivo. “Com a inflação na meta de médio prazo de 2% do BCE e a economia da zona euro a mostrar resiliência. Este mês, a expectativa preliminar é que a inflação geral suba para 2,2% em setembro, em comparação com o mesmo período do ano anterior, e que a inflação subjacente permaneça em 2,3%”, referem os analistas da XTB.
Do lado dos Estados Unidos, os investidores ficaram a conhecer os dados do índice de despesas de consumo pessoal, que subiu para 2,7% em agosto.
Segundo os analistas, os “três principais índices de Wall Street atingiram máximos históricos no início desta semana, antes de recuarem no final da semana. O recuo foi impulsionado por fortes dados económicos dos EUA e subsequentes comentários hawkish dos banqueiros centrais, que coletivamente diminuíram a probabilidade de cortes nas taxas da Fed”.
A semana foi marcada pela divulgação dos pedidos iniciais de subsídio de desemprego, que caíram 13.000, para os 218.000, contra os 233.000 esperados, e o produto interno bruto real do segundo trimestre foi revisto em alta de 0,5%, para 3,8%.
“Os dados económicos desta semana, incluindo uma revisão em alta de 0,5% do PIB do segundo trimestre para 3,8%, apoiaram o tom cauteloso do presidente da Fed na sessão de perguntas e respostas. Isso, juntamente com vários outros dados sólidos desta semana, levou o mercado de taxas de juro dos EUA a reduzir as suas expectativas de cortes agressivos nas taxas da Fed no futuro”, revelam os analistas.
Segundo os analistas o “mercado de taxas de juro dos EUA está agora a prever cortes de 38 pontos base nas taxas do Fed até ao final do ano, abaixo dos 44 pontos base da semana passada. Para setembro, a expectativa preliminar é que a economia dos EUA crie 40.000 empregos e que a taxa de desemprego se mantenha nos 4,3%”.
No final desta semana os investidores vão ter acesso aos dados sobre a variação de empregos não agrícolas nos Estados Unidos. “Em agosto, o número de empregos não agrícolas aumentou apenas 22.000, bem abaixo dos 79.000 revistos em alta em julho e das previsões do mercado de 75.000. A taxa de desemprego aumentou de 4,2% para 4,3%, em linha com as expectativas, marcando a taxa mais alta desde outubro de 2021”, afirmam os analistas.
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