Recordemos que foi neste Classe E que foi lançado o sistema de botões táteis no volante e que permite controlar todos os instrumentos. O sistema multimédia pode ainda ser controlado com gestos e também pela voz. Claro que há botões num painel intuitivo para o controlo direto de todas as funções sem necessidade de tirar um curso intensivo.
Para quem o olha de fora o realce vai para a estrela que emerge do capô. Também os vidros alongados e de baixa altura geram uma sensação de comprimento superior à já comprida station.
Este premium é grande e arrebatador e é onde se mistura um modelo station vigoroso e que já deu todas as provas, com a mais recente tecnologia, com destaque para os sistemas ativos e passivos a nível de segurança. E quando falamos em atributos depois de uma condução de algumas centenas de quilómetros, há um dado inquestionável: esta station de 150 cv de potência é das mais silenciosas que já experimentámos e nem sequer a caixa de ressonância que é a bagageira, consegue retirar este atributo. A explicação é técnica mas é relevante evidenciá-la. O carro possui umas longarinas que reforçam o piso principal e a estrutura da frente, fazendo com que a carroçaria fique extremamente rígida e, dessa forma, transmite muito menos ruído. Outro detalhe é o isolamento colocado debaixo dos bancos traseiros e nas cavas da roda que ajudam a evitar os sons. Refere a marca que alguns modelos de nível superior são, inclusive, equipados com apoios ativos no motor. O carro apresenta ainda outros pormenores em termos de aeroacústica nos vedantes e nos vidros das portas.
As tecnologias introduzidas neste veículo que já deu provas em termos de motorização e caixa de velocidades são relevantes. O melhor exemplo é aquilo a que a marca chama de “assistente ativo de travagem” e que para quem não sabe é algo que para além de avisar o condutor sobre colisões iminentes, tem capacidade para efetuar uma travagem autónoma. A experiência diz-nos que está tão sensível que por duas vezes o sistema foi ativado na passagem da Ponte 25 de Abril por rolarmos próximo dos separadores centrais. O momento foi um susto, mas ficou a confirmação de que há soluções preventivas para evitar o acidente.
E o “drive pilot” é uma outra oferta que, a prazo, será algo trivial nas estradas europeias. O sistema lançado neste modelo, e que já se aproxima da condução autónoma, permite manter o veículo com uma distância predeterminada do veículo que o antecede e pode segui-lo até uma velocidade de 210 Km/h, de acordo com informação da marca. Este é o futuro nível da “condução autónoma”. E por falar em tecnologia há algo que nos está sempre a irritar quando queremos parquear e o espaço não dá para abrir as portas, ou quando arrumamos e depois alguém nos “entala” a porta. O tema é do passado, pois desde que se use uma app no smartphone que permita remotamente estacionar e/ou retirar o veículo do estacionamento, o problema fica ultrapassado.
O modelo experimentado de 150 cv vem equipado com uma caixa automática de nove velocidades. Ainda a nível de outros equipamentos o realce vai para a suspensão pneumática traseira com nivelamento que é feito automaticamente e que permite, segundo a marca, manter sempre o nivelamento correto, mesmo com a carga total. A abertura e fecho do portão traseiro pode ser feito com um movimento de pé.
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