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Mercedes faz parceria de 7 mil milhões com a Stellantis para produzir mais baterias na Europa

O empreendimento, que manteve negociações com a rival francesa da Stellantis, a Renault, está recetível a acrescentar mais parceiros. A Mercedes vai investir cerca de 500 milhões de euros no próximo ano e espera que os seus gastos totais fiquem abaixo dos mil milhões de euros.
  • 17 – Mercedes
24 Setembro 2021, 15h49

A Daimler (dona da Mercedes) vai criar uma parceria com a Stellantis, presidida pelo português Carlos Tavares, no valor de 7 mil milhões de euros para aumentar a escala de produção de baterias elétricas em território europeu.

A maior fabricante de carros de luxo do mundo terá uma participação de 33% na fabricante de baterias Automotive Cells Company (ACC), cujos projetos serão financiados através de ações, dívidas e subsídios, disse a Daimler esta sexta-feira, dia 24 de setembro. A ACC visa uma capacidade de pelo menos 120 gigawatts-hora na Europa até o final da década, mais do dobro do valor que os dois sócios fundadores inicialmente planearam.

O empreendimento, que manteve negociações com a rival francesa da Stellantis, a Renault, está recetível a acrescentar mais parceiros. A Mercedes vai investir cerca de 500 milhões de euros no próximo ano e espera que os seus gastos totais fiquem abaixo dos mil milhões de euros.

“Este investimento representa um marco estratégico no nosso caminho para a neutralidade de CO2”, disse o CEO da Daimler, Ola Kallenius, num comunicado. “Esta nova parceria permite-nos garantir o abastecimento, aproveitar as vantagens das economias de escala e fornecer aos nossos clientes tecnologia de bateria superior.”

O movimento da Daimler é o último passo da dona da Mercedes para acelerar em direção aos veículos totalmente elétricos. A união com a segunda maior fabricante automóvel da Europa ajudará a Mercedes a equiparar-se à Tesla e às marcas de luxo da Volkswagen.

O negócio soma-se a um conjunto de atividades em toda a indústria para garantir o fornecimento suficiente de baterias. Na Europa, os VE representaram 17% das vendas durante o primeiro semestre, tal como refere a “Bloomberg”.

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