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Merkel afirma que UE precisa de produzir mais vacinas em solo europeu

“As unidades de produção britânicas produzem para o Reino Unido e os Estados Unidos não exportam, então dependemos do que podemos fazer na Europa”, disse a Chanceler alemã.
POOL
25 Março 2021, 12h20

Os líderes da União Europeia (UE) vão discutir como garantir que mais vacinas sejam produzidas em solo europeu, já que os problemas de abastecimento do bloco estão mais relacionados à falta de capacidade de produção do que a pedidos insuficientes, disse a chanceler alemã, Angela Merkel, segundo a “Reuters”.

“As unidades de produção britânicas produzem para o Reino Unido e os Estados Unidos não exportam, então dependemos do que podemos fazer na Europa”, disse Merkel aos legisladores antes de uma reunião dos líderes da UE esta quinta-feira. “Temos que assumir que o vírus, com as suas mutações, poderá ocupar-nos por muito tempo, então a questão vai muito para além deste ano”, acrescentou.

Além disso, mais trabalho precisa de ser feito para garantir que o resto do mundo recebesse vacinas, pois, de outra forma, vão continuar a surgir novas mutações, algumas das quais poderão ser resistentes à vacina, alertou Merkel.

Alemanha enfrenta nova vaga da pandemia

A Alemanha entrou numa “nova pandemia” devido à propagação das variantes mais contagiosas de Covid-19, segundo a chanceler alemã, Angela Merkel. A governante foi obrigada a recuar com o desconfinamento, voltando a anunciar medidas de restrições à circulação.

A maior parte das lojas vai ficar fechada e as cerimónias religiosas serão anuladas durante o fim de semana da Páscoa, de 1 a 5 de abril, no quadro de um período de restrições reforçadas para travar o aumento das infeções da covid-19, anunciou a chanceler alemã.

Concentrações de pessoas, como na restauração ao ar livre, serão proibidas no mesmo período, de 1 a 5 de abril. Só comércios alimentares serão autorizados a abrir a 3 de abril.

O dispositivo de “travagem de emergência” negociado no início de março e que prevê o regresso das restrições, levantadas no início do mês quando a taxa de incidência ultrapassa os 100 por 100 mil pessoas em sete dias, vai ser acionado, preveniu.

Já a possibilidade de um recolher obrigatório local foi afastada, tal como o encerramento de escolas. As aulas já tinham sido interrompidas entre dezembro e fevereiro e muitos alunos ainda não regressaram à escola, ou só tem aulas um dia em cada dois.

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