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Metade dos pilotos das companhias low-cost são precários

A ECA diz que a situação está de tal modo que há mesmo jovens pilotos que pagam para voar, para ganharem, assim, experiência de voo.
24 Abril 2018, 09h19

Metade dos pilotos de avião que prestam serviço nas companhias aéreas low-cost são trabalhadores precários, denuncia a associação setorial European Cockpit Association (ECA), citada pelo “Jornal de Notícias”.

A ECA diz que a situação está de tal modo que há mesmo jovens pilotos que pagam para voar, para ganharem, assim, experiência de voo.

“A União Europeia criou estruturas além fronteiras para lidar com a segurança, mas faltam as estruturas sociais”, diz Dirk Polloczeck, presidente da ECA, citado pelo “JN”. “As companhias aéreas usam estratégias para ‘dividir e conquistar’ entre os funcionários, abusando das diferenças entre quadros legais”, acusa.

É por este tipo de situação que Lisboa recebe, esta terça-feira, sindicatos de diferentes países dos tripulantes de cabine da transportadora aérea Ryanair, que vão decidir se convocam uma greve geral de nível europeu, o que, a acontecer, será algo inédito.

A ECA refere que o aumento do emprego precário de pilotos de avião afeta mais as transportadoras low-cost, mas não se confina a este mercado, sentindo-se cada vez mais nas chamadas companhias de bandeira.

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