O Metro de Lisboa informou esta sexta-feira, 11 de setembro, que recebeu duas propostas referentes ao concurso que prevê a concretização do plano de prolongamento das linhas amarela e verde.
De acordo com um comunicado do Metropolitano de Lisboa, esta empreitada contempla a construção dos toscos, acabamentos e sistemas, “relativos à construção de dois novos viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e a Avenida Padre Cruz, na zona do Campo Grande”, prevendo-se ainda a ampliação da estação do Campo Grande.
A empresa recebeu uma proposta da Teixeira Duarte, num valor superior a 19 milhões de euros e da Ramalho Rosa Cobetar no valor exato de 29 milhões de euros, sendo que às duas propostas ainda acresce o IVA. Agora, estas duas propostas vão ser analisadas e avaliadas pelo júri responsável pelo procedimento.
Segundo o Metropolitano de Lisboa, o concurso tem um preço base de 21 milhões de euros, aos quais acresce o IVA à taxa legal. Os trabalhos devem “prever as funcionalidades e as condicionantes próprias de uma construção em ambiente urbano, mantendo a rede do metropolitano em exploração, sem suspensão da circulação rodoviária e pedonal na zona envolvente”.
Este concurso enquadra-se na criação “de um anel envolvente na zona central da cidade de Lisboa, tendo por base vários estudos realizados entre 2009 e 2017 que apontaram como prioritário este prolongamento”, afirma o Metro, apontando o prolongamento da linha amarela e verde entre as estações do Rato (amarela) e o Cais do Sodré (verde).
A criação da linha circular tem um investimento previsto de 210,2 milhões de euros, sendo cofinanciado em 127,2 milhões de euros pelo Fundo Ambiental e em 83 milhões de euros pelo Fundo de Coesão através do POSEUR, sendo que a data de conclusão é apontada para 2024.
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