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Metro de Lisboa investe três milhões em sistema contra incêndios e máquinas automáticas de venda de títulos ‘contactless’

O SADI – Sistema Automático de Deteção de Incêndios representou um investimento de cerca de 2,9 milhões de euros.
Metro De Lisboa
4 Dezembro 2020, 19h14

O Metro de Lisboa investiu 161,3 mil euros para equipar as máquinas de automárticas de venda de títulos de tecnologia sem contacto (‘contactless’) e mais 2,9 milhões de euros na instalação do sistema automático de incêndios em toda a rede.

“Os clientes do Metropolitano de Lisboa já podem efetuar pagamentos dos títulos de transporte adquiridos nas máquinas automáticas através da funcionalidade sem contacto”, assinala um comunicado da empresa de transportes públicos, acrescentando que “as 285 máquinas automáticas de venda de títulos existentes nas estações do Metropolitano de Lisboa foram equipadas com leitores de pagamento sem contacto, que permitem pagamentos de títulos, através de QR-Code e da aplicação bancária MBWay, de telemóvel e de cartões bancários que disponham dessa tecnologia”.

De acordo com o documento, “este ‘upgrade’, efetuado em todas as máquinas, contou com um investimento total de 161,3 mil euros”.

“O Metropolitano de Lisboa concluiu, também, as obras de requalificação da estação dos Olivais. A empreitada, iniciada em 26 de fevereiro de 2019, integrou os trabalhos de reabilitação a nível de correção de patologias nas infraestruturas e a renovação de alguns equipamentos fundamentais para a prestação de um serviço de qualidade”, adianta o referido comunicado.

Segundo os repsonsáveis do ML, “destacam-se as intervenções de reparação e o tratamento das infiltrações em praticamente todas as zonas da estação”.

“Foram, também, efetuadas reabilitações em alguns elementos arquitetónicos, nomeadamente a renovação dos tetos das abóbadas do cais, a reabilitação dos painéis de azulejos com as obras plásticas, bem como a limpeza e reabilitação das paredes e pedras de revestimento”, acrescenta o comunicado em questão, precisando que, “em termos de infraestruturas elétricas, foram integralmente substituídas duas escadas mecânicas de ligação entre o cais e o átrio, substituídas as portas dos três elevadores da estação, realizadas intervenções de renovação do sistema de bombagem da subestação de tração e renovado o sistema de iluminação das zonas públicas para iluminação LED, de baixo consumo.

Para a administração do ML, “esta última medida afigura-se de especial importância, já que o Metropolitano de Lisboa lançou, no início do corrente ano e no âmbito da ‘Lisboa Capital Verde’, o Plano Integrado de Sustentabilidade Ambiental 2030, contemplando um conjunto de 15 ações, com vista a garantir a melhoria da sua sustentabilidade ambiental”.

“Uma dessas medidas corresponde ao compromisso em proceder à alteração, até 2027, dos sistemas de iluminação da totalidade das estações para tecnologia LED, com vista à racionalização e redução do consumo de energia na rede”, sublinha o mesmo comunicado.

O ML assegura que “a substituição da iluminação, agora efetuada na estação Olivais, ao nível do cais e dos acessos, já permitiu uma redução da potência instalada de 126,175 kW, o que significa uma redução de 299 toneladas de CO2eq. anual”, garantindo que, “presentemente, 17 das 56 estações (30%) dispõem de sistema de iluminação LED”.

“O sistema de videovigilância foi, também, uma das melhorias efetuadas na estação Olivais, tendo sofrido uma atualização com a inclusão da funcionalidade de controlo de acessos e intrusões à via férrea. Este sistema já se encontra instalado em 16 estações e prevê-se venha a ser estendido às restantes. Está diretamente ligado ao Posto de Comando Central do Metropolitano de Lisboa e permite a gravação das imagens”, destaca o ML.

Os responsáveis da empresa pública de transportes revelam que “as obras de requalificação efetuadas na estação Olivais relativas à correção das patologias da infraestrutura, renovação da iluminação para tecnologia LED e atualização do sistema de videovigilância, correspondem a um investimento total de 3,9 milhões de euros”. Deste montante, 607.450 euros são comparticipados pelo Fundo Ambiental.

Já a instalação do SADI – Sistema Automático de Deteção de Incêndios da estação dos Olivais teve um investimento de  77.450 euros.

“A estação Olivais foi, posteriormente, alvo de trabalhos para a instalação do Sistema Automático de Deteção de Incêndios – SADI que permite avisar rapidamente os serviços competentes da existência de um foco de incêndio e desencadear automaticamente as ações previstas para evitar a sua propagação. Ao ser detetada uma situação de incêndio, os detetores automáticos transmitem um sinal à central de incêndios e ao sistema de gestão, dando origem a uma sinalização acústica e luminosa na central, possibilitando a visualização da zona em alarme. O sistema, após a temporização previamente programada, faz transitar a ocorrência para um segundo nível de alarme, desencadeando diversas operações automáticas de proteção, nomeadamente atuação do sistema de emergência de incêndios para os elevadores, paragem das unidades de ventilação da zona ou zonas em alarme, sinalização da ocorrência na central, entre outros”, explica o comunicado do ML.

Os responsáveis do ML acentuam que “este sistema encontra-se, agora, instalado em todas as estações, estando prevista a sua modernização nas estações, parques de material e oficinas e instalações administrativas em que o mesmo já se encontra obsoleto”.

A estação Olivais abriu ao público em novembro de 1998. Conta com o projeto arquitetónico de Rui Cardim e a intervenção plástica de Nuno de Siqueira (cais) e Cecília de Sousa (acessos ao cais/átrio, átrio e exterior).

 

 

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