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Metro de Lisboa: linha circular entregue à Zagope, Mota-Engil e Teixeira Duarte

A primeira empreitada, para construção da linha entre as estações do Rato e de Santos, foi adjudicada à Zagope por 48,6 milhões de euros, A segunda, para a construção da linha entre as estações de Santos e do Cais do Sodré, foi atribuída à Mota-Engil por 73,5 milhões de euros. Para a terceira empreitada, referente à construção dos viadutos na zona do Campo Grande, o Metropolitano de Lisboa recebeu duas propostas, mas a Ramalho Rosa Cobetar/FCC excedeu o valor base estipulado de 21 milhões de euros, pelo que a outra concorrente, a Teixeira Duarte, deverá ser a vencedora deste concurso, por um valor de 19,5 milhões de euros.
Rafael Marchante/Reuters
14 Setembro 2020, 07h45

As construtoras Zagope, Mota-Engil e Teixeira Duarte foram as escolhidas para assegurar as empreitadas de construção da polémica linha circular do Metropolitano de Lisboa, no âmbito do respetivo plano de expansão da rede.

A primeira empreitada, respeitante à construção da linha entre as estações do Rato e de Santos, foi adjudicada à construtora brasileira Zagope, no passado dia 6 de maio, por um montante de 48,6 milhões de euros.

A segunda empreitada, relativa à construção d0 troço da linha entre as estações de Santos e do Cais do Sodré, foi adjudicada à Mota-Engil, no passado 4 de setembro, por um valor de 73,5 milhões de euros.

Na passada quinta-feira, dia 10 de setembro, o Metropolitano de Lisboa anunciou que recebeu duas propostas para a terceira empreitada deste plano de expansão da rede para a construção da referida linha circular, referente ao projeto e construção dos toscos, acabamentos e sistemas dos dois novos viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e sobre a Avenida Padre Cruz, na zona do Campo Grande, prevendo ainda a ampliação da estação do Campo Grande para nascente.

Apresentaram propostas a Teixeira Duarte, Engenharia e Construções, SA/SOMAFEL, Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A., no valor de cerca de 19,5 milhões de euros+IVA, e a Ramalho Rosa Cobetar, Sociedade de Construções, S.A./FCC Construcción, S.A., no valor 29 milhões de euros+IVA.

No entanto, segundo as regras da contratação pública, só a proposta da Teixeira Duarte poderá ser avaliada.

Com efeito, este concurso público internacional foi lançado pelo Metropolitano de Lisboa com um preço base de 21 milhões de euros.

Ao propor um valor acima desse preço base, 29 milhões de euros, o consórcio formado pela Ramalho Rosa Cobetar/FCC ficará automaticamente excluído na fase que agora se inicia, a da avaliação das propostas por parte do júri do referido concurso, deixando campo livre à vitória da Teixeira Duarte nesta empreitada, caso não seja detetada outra irregularidade na proposta da construtora nacional.

O comunicado divulgado pelo Metropolitano de Lisboa explica que os trabalhos a realizar nesta empreitada devem “prever as funcionalidades e as condicionantes próprias de uma construção em ambiente urbano, mantendo a rede do metropolitano em exploração, sem suspensão da circulação rodoviária e pedonal na zona envolvente.

“Este concurso enquadra-se no âmbito da concretização do Plano de Expansão da Rede do Metropolitano de Lisboa para o prolongamento das linhas Amarela e Verde Rato/Cais do Sodré, viabilizando a criação de um anel envolvente na zona central da cidade de Lisboa, tendo por base vários estudos realizados entre 2009 e 2017 que apontaram como prioritário este prolongamento”, adianta o refefrido comunicado.

Os responsáveis do Metro de Lisboa assinalam que o investimento total previsto para a nova linha circular é de 210,2 milhões de euros, sendo cofinanciado em 127,2 milhões de euros pelo Fundo Ambiental e em 83 milhões de euros pelo Fundo de Coesão, através do POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.

 

 

Data
10.setemb

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