As empresas de construção civil Mota Engil, Casais, Teixeira Duarte e Zagope entregaram propostas para a primeira fase da expansão da rede do Metro de Lisboa, de acordo com informação avançada pela empresa esta sexta-feira
Propostas visam a execução das empreitadas de projeto e construção dos toscos, respeitante à construção entre o término da Estação Rato e a Estação Santo, definido pelo Metro de Lisboa como Lote 1, e entre a Estação Santos e o término da Estação Cais do Sodré (Lote 2).
Relativamente ao primeiro lote, foram apresentadas quatro propostas: a Mota Engil apresentou uma proposta de 49,6 milhões de euros enquanto a Casais propôs um orçamento de 47,6 milhões de euros e a Zagope aproximou-se dos valores dos concorrentes com uma proposta de 48,6 milhões de euros. A Teixeira Duarte foi quem apresentou o orçamento mais elevado entre os proponentes: 77 milhões de euros.
Relativamente ao Lote 2, definido entre a Estação Santos e o término da Estação Cais do Sodré, ambas as propostas (Mota Engil e Teixeira Duarte) excederam o preço base definido para este concurso, algo que, de acordo com o Metro de Lisboa, obriga “obrigatoriamente, a exclusão de ambas as propostas”.
Caso se confirme a exclusão das duas propostas apresentadas para o Lote 2, o Metropolitano de Lisboa irá lançar novo concurso para adjudicação da empreitada de Execução dos toscos entre a Estação Santos e o término da Estação Cais do Sodré.
Este concurso enquadra-se no âmbito da concretização do plano de expansão da rede do ML para o prolongamento das linhas Amarela e Verde Rato/Cais do Sodré, “viabilizando a criação de um anel envolvente na zona central da cidade de Lisboa”, explica o Metro de Lisboa.
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