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Metro de Lisboa. Tribunal de Contas autoriza contratos para o prolongamento das linhas Amarela e Verde

Metropolitano de Lisboa já tem autorização para avançar com obras de prolongamento das linhas Amarela e Verde, entre a estação do Rato e a estação do Cais do Sodré, passando pela construção dos toscos da futura estação de Santos, no âmbito do plano de expansão da rede de metro da capital.
15 Fevereiro 2021, 13h00

O Tribunal de Contas atribuiu um visto prévio favorável a mais empreitadas do plano de expansão da rede do Metropolitano de Lisboa, referentes à construção dos lotes 2 e 3, que visam prolongamento das linhas Amarela e Verde, foi esta segunda-feira anunciado.

“Os contratos referentes à execução das empreitadas de projeto e construção dos Lotes 2 e 3 do plano de expansão do Metropolitano de Lisboa – prolongamento das linhas Amarela e Verde (Rato – Cais do Sodré) receberam vistos prévios favoráveis por parte do Tribunal de Contas”, lê-se no comunicado do Metropolitano de Lisboa, enviado à redação.

Em causa está um contrato relativo ao lote 2 do plano de expansão da rede do metro de Lisboa, que prevê a execução dos “toscos entre a [futura] estação de Santos e o término da estação Cais do Sodré. O contrato foi assinado a 22 de setembro de 2020 com o Metro Santos Sodré, “constituído pelas agrupadas Mota-Engil, Engenharia e Construção S.A/Spie BatigNolles International”, cujo o prazo global de execução é de “960 dias após a consignação” – ou seja, pouco mais de dois e meio. O custo da empreitada ascende aos 73,5 milhões de euros.

Acresce o referido lote 3, que prevê a “construção dos toscos, acabamentos e sistemas, respeitante à construção de dois novos viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e sobre a Av. Padre Cruz, na zona do Campo Grande, prevendo a ampliação da estação do Campo Grande para Nascente.

A empreitada referente ao lote 3 foi contratualizada no dia 3 de novembro de 2020 com as agrupadas Teixeira Duarte, Engenharia e Construções, S.A.  / SOMAFEL, Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. O prazo global da execução do lote 3 é de “698 dias após a sua consignação – ou seja, pouco mais de um ano e nove meses – e o preço contratual é de 19.497.608,44 euros.

“As adjudicações relativas a estas empreitadas ocorreram no estrito cumprimento e respeito pelo regime fixado no Código dos Contratos Públicos, decorridos os prazos legais e a tramitação subsequente legalmente estabelecida”, assegura o Metropolitano de Lisboa.

O Metropolitano de Lisboa vai, agora, pedir à Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) autorização para realizar “trabalhos arqueológicos” e “sondagens diagnóstico para o troço previsto no Lote 2”. Isto para avançar com as empreitadas.

“Para o efeito, prevê-se realizar três sondagens arqueológicas na zona da estação Santos, na Avenida D. Carlos I e na zona do aterro da Boavista. Estes trabalhos deverão ocorrer no primeiro semestre de 2021”, informa o Metro de Lisboa.

No que respeita ao Lote 3, o contrato terá desenvolvimento com a implementação do plano de sondagens complementares de suporte ao projeto de execução, no âmbito da fase inicial de conceção dos trabalhos contratados.

Em junho de 2020, o Tribunal de Contas deu o ‘ok’ à primeira empreitada da futura linha circular do Metro de Lisboa. Essa empreitada prevê a execução dos toscos entre o terminal da Estação Rato e a futura Estação Santos. O Metro de Lisboa assegura que essa empreitada já está em execução, encontrando-se atualmente em fase de sondagens arqueológicas.

A empresa encontra-se, ainda, a preparar o processo de concurso para o Lote 4, referente a “acabamentos e sistemas dos Lotes 1 e 2”. “Para o efeito, [o Metropolitano de Lisboa] aguarda a conclusão dos projetos dos toscos a elaborar pelos empreiteiros”.

Segundo os responsáveis da empresa pública, “o plano de expansão do Metropolitano de Lisboa tem como objetivo contribuir para a melhoria da mobilidade na cidade de Lisboa, fomentando a acessibilidade e a conectividade em transporte público, promovendo a redução dos tempos de deslocação, a descarbonização e a mobilidade sustentável”.

“O investimento total previsto para esta fase de expansão do Metropolitano de Lisboa é de 210,2 milhões de euros, cofinanciado em 127,2 milhões de euros pelo Fundo Ambiental e em 83 milhões de euros pelo Fundo de Coesão, através do POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos”, conclui o comunicado.

 

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