Os metros de Lisboa e do Porto e a Transtejo/Soflusa registaram até outubro deste ano um crescimento da procura de 68% em termos homólogos, embora aquém do número de passageiros anterior à pandemia, revelou hoje o Ministério do Ambiente.
Numa nota, o Ministério do Ambiente e da Ação Climática (MAAC), que tutela os transportes coletivos urbanos, revelou que dados provisórios demonstram que entre janeiro e outubro de 2022 se verificou uma tendência de recuperação no número de passageiros no Metropolitano de Lisboa, no Metro do Porto e na empresa de transporte fluvial Transtejo/Soflusa, onde a procura, em termos agregados e face ao período homólogo de 2021, aumentou 68%.
Apesar deste “acréscimo do número de passageiros, a procura por estes meios de transportes coletivos ainda está aquém da verificada no período homólogo de 2019, quando a operação das empresas ainda não tinha sido afetada pela pandemia de covid-19”, referiu o ministério, tutelado por Duarte Cordeiro.
“Assim, o número de passageiros verificado até outubro de 2022 representa apenas 78% da procura registada no mesmo período de 2019”, adiantou o ministério na nota, lembrando que outubro de 2022 teve menos três dias úteis do que o mês homólogo de 2019.
O MAAC salientou também que, no âmbito das medidas para apoiar o rendimento das famílias, o Governo já determinou o congelamento dos preços dos passes dos transportes públicos, durante o próximo ano, assegurando a devida compensação às empresas e às autoridades de transportes.
A proposta de Orçamento do Estado para 2023 prevê que o Programa de Apoio à Redução Tarifária (PART) tenha um financiamento base de 138,6 milhões de euros, reforçados até 50 milhões para garantir a manutenção do preço dos passes, e um orçamento de 20 milhões para o PROTransP.
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