O mês de agosto é o mês das férias por excelência e do regresso de muitos dos nossos concidadãos ao nosso país. Desejamos que os milhões de cidadãos portugueses que vivem fora do nosso país regressem (se não definitivamente) pelo menos neste período, sendo de uma importância económica, social e cultural esta vivência com as nossas comunidades. E é preciso saber receber cada vez melhor esses nossos concidadãos, que regressam a cada ano.
O mês de agosto é o mês das festas, festivais e romarias, um pouco por todo o país, representando uma importância económica, social e cultural, para todo o nosso território. No período da pandemia isto ficou claro, quando muitos desses agentes entraram em situações complexas e os mesmos deixaram de se realizar.
Agosto é igualmente o mês do regresso dos campeonatos profissionais de futebol (entre outras modalidades) que, quer se queira ou não – e sem preconceito por essa atividade – têm uma importância única. E, sim, são importantes para a economia, para além de funcionarem como alavancas para o desporto amador e das camadas jovens. Basta ver o papel que os principais clubes portugueses desempenham junto das outras modalidades.
Agosto é o mês em que muitos estão em família e aproveitam para as merecidas férias (infelizmente, nem todos podem ter férias longe de casa este ano). Naturalmente, é importante que os portugueses continuem a apostar, neste período estival, no mercado interno. Não deixa de ser verdade que este ano, e no primeiro semestre, o turismo bateu recordes, caminhando 2023 para um ano absolutamente extraordinário.
A título de exemplo, as receitas do turismo superaram no primeiro semestre do ano 38,3% do que em 2019, com receitas totais de 2,5 mil milhões de euros. Ainda a título exemplificativo, as dormidas cresceram 18,8% neste ano, mas com 24,2% nos não residentes. Estes dados do INE demonstram o bom trabalho que o nosso país faz neste setor.
Mas agosto foi também o mês em que recebemos centenas de milhares de jovens na Jornada Mundial da Juventude. Bem sei que muitos querem todos os cálculos e não tenho dúvidas que o investimento público deste evento foi coberto com os ganhos, não só presentes mas especialmente os futuros. Que melhor maneira de promover Portugal como um país de paz e dos mais seguros do mundo? Que melhor maneira de promover o nosso país para turismo e investimento futuro?
Obviamente que deve existir toda a transparência nos gastos, mas estes são eventos que, pela sua natureza, vão ter reflexos até ao longo prazo. E sim, foi um enorme sucesso e acredito que a maioria dos portugueses (católicos e não) adoraram ver centenas de milhares de jovens felizes em todo o país. Continuação de bom querido mês de agosto a todos.