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Microsoft supera previsões de Wall Street com ajuda de computação em nuvem

O lucro líquido subiu a 8,8 mil milhões de dólares, ou 1,15 dólares por ação, que compara com 7,42 mil milhões, ou 0,96 dólares por ação, um ano antes.
25 Abril 2019, 00h00

Microsoft superou as estimativas de Wall Street para o lucro trimestral nesta quarta-feira, impulsionado por um aumento surpreendente na receita do Windows e do negócio de computação em nuvem, cujo crescimento está a desacelerar, mas ainda trazendo mil milhões de dólares adicionais.

As ações subiram 3,2% após o anúncio, levando o valor de mercado da empresa para perto de 1 trilião de dólares.

Sob o comando do presidente-executivo, Satya Nadella, a empresa passou os últimos cinco anos a sair da dependência do sistema operacional Windows para a venda de serviços baseados em computação em nuvem.

O Azure, principal produto de computação em nuvem da Microsoft, concorre com a Amazon Web Services, líder de mercado.

O crescimento nessa unidade desacelerou para 73% no trimestre, face a 76% no trimestre fiscal anterior. O responsável das relações com investidores da Microsoft, Mike Spencer, disse que o declínio está em linha com o previsto, já que o negócio começa a amadurecer após anos de crescimento.

A Microsoft divulgou um lucro de 1,14 dólares por ação, acima das expectativas de 1 dólar, segundo a IBES Refinitiv.

O resultado foi impulsionado principalmente pela forte receita de licenciamento do Windows a fabricantes de computadores, que aumentou 9% num ano, face a uma queda de 5% no trimestre anterior.

Enquanto as empresas transferiram as suas tarefas de computação para a nuvem, a Microsoft rapidamente ganhou mercado. Mas analistas mostram preocupação de que a intensa concorrência da Amazon, do Google e outras empresas, e os custos de construção de centros de processamento de dados possam acabar pressionando as margens.

A receita total da Microsoft subiu 14%, para 30,57 mil milhões de dólares no terceiro trimestre encerrado em 31 de março, superando a estimativa média dos analistas de 29,84 mil milhões, segundo dados da IBES Refinitiv.

O lucro líquido subiu a 8,8 mil milhões de dólares, ou 1,15 dólares por ação, que compara com 7,42 mil milhões, ou 0,96 dólares por ação, um ano antes.

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