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Miguel Eiras Antunes: “Mobilidade eficaz exige ecossistema colaborativo”

Portugal Smart Cities Summit vai reunir centenas de autarcas, empreendedores e especialistas que vão abordar os grandes desafios das cidades. O evento é organizado pela Fundação AIP, tem a consultora Deloitte como parceira e o “Jornal Económico” como media partner.
16 Março 2018, 13h27

As novas formas de mobilidade, a necessidade de sustentabilidade no planeamento urbanístico e os instrumentos de financiamento disponíveis para enfrentar estes desafios estarão em destaque na  Portugal Smart Cities Summit, um evento que terá lugar de 11 a 13 de abril, no Centro de Congressos de Lisboa.

Este evento organizado pela Fundação AIP, com o “Jornal Económico” como media partner, contará com as participações de municípios, start ups e empresas tecnológicas, bem como representantes do meio académico. Terão lugar painéis de debate e uma mostra tecnológica, entre outras iniciativas.

Os desafios da mobilidade serão um dos temas chave do encontro.

“No futuro, 70% da população vai viver em cidades. Este facto criará, necessariamente, uma pressão muito grande sobre o sistema de transportes e os recursos disponíveis. É por isso que o futuro da mobilidade é um tema prioritário para a Deloitte, tanto local como globalmente”, disse Miguel Eiras Antunes, partner na Deloitte, consultora que é parceira da Fundação AIP no evento.

“Neste encontro pretendemos promover a mobilização dos diversos agentes do ecossistema, públicos e privados, e facilitar a sua aproximação. Acredito que juntos criaremos oportunidades de debate sobre os aspetos críticos para a mudança das cidades, partilhar as tendências que vão marcar as cidades do futuro e os casos de sucesso nacionais e internacionais. Estamos seguros que esta será um espaço privilegiado para mostrar ao mundo o que de bem se faz em Portugal. A nossa experiência revela que já existem muitos casos de sucesso de comunidades  tanto ao nível da mobilidade, como da participação dos cidadãos, da energia, de tecnologia, entre outros”, acrescentou.

Miguel Eiras Antunes defende que o principal fator critico de sucesso “está relacionado com a necessidade dos agentes em trabalharem numa lógica de ecossistema colaborativo”.

“Uma mobilidade eficaz pressupõe um alinhamento entre as estratégias nacionais e municipais, uma articulação entre os municípios adjacentes, uma estreita colaboração entre agentes públicos e privados, o fomento da comunidade de startups para promover a inovação na mobilidade, a intermodalidade e a interoperabilidade, uma bilhética integrada, modelos de open data robustos e seguros que suportem a partilha de informação e a maximização do seu valor para otimizar a tomada de decisão”, frisou o responsável.

Para mais informações sobre este evento, acompanhe a cobertura no site do “Jornal Económico” ao longo das próximas semanas e visite o website oficial do evento, em www.portugalsmartcities.fil.pt.

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