[weglot_switcher]

Miguel Oliveira é o novo embaixador da Via Verde. “É alguém que põe o mundo a olhar para Portugal”, diz marca da Brisa

O acordo de pelo menos um ano e meio celebrado entre a empresa e o piloto arranca com a campanha dos 30 anos da Via Verde, sob o mote “À frente do tempo”. O foco do atleta será neste momento o digital, envolvendo-se em iniciativas como o lançamento da ‘app’ da rede de carregamentos elétricos.
14 Julho 2021, 07h55

A Via Verde e o Miguel Oliveira têm uma relação de apenas dois meses, mas a ligação estará de pedra e cal pelo menos durante mais um ano e meio, depois de esta terça-feira o piloto de motociclismo português se ter tornado o embaixador oficial da marca da Brisa. “Houve química e confiança”, garantiu o CEO da empresa, António Pires de Lima, num evento de troca de alianças que começou por uma simbólica troca de t-shirts e capacete.

Na base deste acordo está a celebração dos 30 anos da Via Verde, que na perspetiva da Brisa foram marcados por uma posição inovadora e de referência na mobilidade. Mas ainda há mais para dar aos portugueses – palavra de concessionária.

“Precisávamos de um rosto que também esteja à frente do seu tempo. Nunca houve um português no MotoGP que tivesse feito aquilo que o Miguel Oliveira fez – presença ao mais alto nível, lugares de pódio e três vitórias em pouco tempo – conquistado com uma atitude ousada, um grande talento, mas também trabalho contínuo e muito esforço. É exemplo enorme de competência e profissionalismo”, começou por explicar António Pires de Lima.

No papel de embaixador oficial da Via Verde, o piloto da equipa Red Bull KTM Factory Racing será o rosto e a voz da marca em todos os serviços que disponibiliza no país, desde o pagamento de portagens aos estacionamentos, passando pelos abastecimentos de combustível e pelo acesso a transportes e outros serviços, até chegar à aplicação móvel Via Verde Electric (rede de carregamentos elétricos), que será lançada em breve. O acordo, cujo foco é o digital, arranca com a campanha dos 30 anos da Via Verde, sob o mote “À frente do tempo”.

A marca acredita que “ganha muito” em poder ser representada por Miguel Oliveira. Por sua vez, o piloto de MotoGP considera que encontrou na Via Verde “laços comuns”. “Enquanto atleta, dar rosto a uma campanha e a uma marca que representam aquilo que é maximizar os recursos e otimizar o tempo – algo que trabalho muito e uso para vencer – tem tudo para que seja um sucesso”, frisou. “Desejamos que esta associação se possa prolongar”, afirmou o presidente da comissão executiva da Brisa, em conferência de imprensa.

Há ainda uma vertente pedagógica no domínio da segurança rodoviária – prioridade de todas as empresas do grupo – na qual Miguel Oliveira estará encarregue de publicar vídeos de curta duração nas suas redes sociais e da marca, para que fãs e demais cidadãos apreendam os conselhos e fiquem também a conhecer melhor alguns aspetos da vida do primeiro português da história do motociclismo nacional a competir no mais antigo campeonato mundial de desportos motorizados, a alcançar uma pole position e a vencer provas.

É sinónimo de que estou a fazer um bom trabalho e os meus valores são reconhecidos pelas grandes empresas – Miguel Oliveira

Três décadas volvidas, a Via Verde sente o peso nos ombros de ter de continuar a inovar e manter-se na vanguarda da tecnologia, sustentabilidade e mobilidade e vê no piloto a pista para essa meta. “É uma enorme responsabilidade, ao final de 30 anos, continuarmos na inovação, estando à frente do tempo. É o que o Miguel nos mostra. É alguém que põe o mundo a olhar para Portugal”, completou Eduardo Ramos, chief development officer da Brisa, em declarações aos jornalistas. Questionado sobre os aspetos financeiros do contrato, o responsável pelo pelouro da Via Verde recusou comentar, admitindo tratar-se de um valor “relevante”.

Nas redes sociais, a generalidade dos internautas aplaude a parceria, sendo que os motociclistas aproveitam a ocasião para sugerir descontos nas portagens: “Via Verde é aposta com retorno garantido”, “Parabéns. Vai ser agora que as motas pagam menos?”, “O nosso campeão é rosto de uma marca vencedora” ou “Espero que agora seja implementada a classe 5 para as motos sem discriminação” são alguns dos comentários online.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.