O português Miguel Oliveira vai disputar o Mundial de MotoGP pela Yamaha da Pramac, por troca com a norte-americana Trackhouse, nas próximas duas temporadas, anunciou hoje a equipa de motociclismo de velocidade.
“É um grande privilégio para mim representar uma marca tão icónica no nosso desporto como a Yamaha. Ao longo dos meus anos de formação e até chegar ao MotoGP, sempre olhei para as motas azuis com grande entusiasmo. Agora é uma realidade, e quero agradecer à Yamaha Motor Company pelo seu compromisso comigo, numa fase de transição tão importante do projeto”, afirmou o piloto português, citado pela marca japonesa.
Oliveira, de 29 anos, assinou um acordo válido até ao fim da temporada de 2026, para pilotar uma Yamaha de fábrica na equipa campeã mundial em título.
“O senhor Lin Jarvis foi uma figura-chave no início das negociações e na sua concretização. Acredito que posso ser útil neste período de transição para trazer a mota de volta ao topo. Quero, ainda, agradecer ao senhor Campinoti, ao Gino Borsoi e a toda a equipa da Pramac por iniciarmos esta jornada juntos. Não poderia estar mais feliz e entusiasmado em começar este novo capítulo”, prosseguiu Miguel Oliveira.
O piloto natural de Almada conta com 17 vitórias e 41 pódios conquistados em 226 corridas disputadas nos Mundiais, nos quais se estreou em 2011, ainda na classe de 125cc.
Em 2019, chegou à categoria rainha MotoGP, pelas mãos da equipa francesa Tech3, equipada com motas KTM, na qual permaneceu dois anos e ao serviço da qual conquistou a primeira vitória, em 2020, no Grande Prémio da Estíria, na Áustria, vencendo, ainda, no Algarve, no encerramento dessa época.
Deu o salto no ano seguinte para a equipa oficial da KTM, com a qual venceu por mais três vezes (na Tailândia, na Indonésia e em Barcelona).
Em 2023 mudou-se para a RNF Aprilia, que foi afastada do Mundial no final do ano devido a problemas administrativos e financeiros, sendo substituída pela norte-americana Trackhouse.
Na categoria ‘rainha’, Miguel Oliveira conta com 93 provas disputadas, cinco vitórias, sete pódios e uma ‘pole position’.
O sexto lugar conseguido no Grande Prémio da Alemanha é até agora o melhor resultado da temporada para o piloto português, que já em 2022 tinha sido assediado pela marca japonesa com três diapasões no símbolo.
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