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Miguel Pinto Luz: “PSD não parte fragilizado para as eleições por causa do seu líder”

O governante diz que “o PSD não parte fragilizado para as eleições por causa do seu líder”. Já sobre a possibilidade de o país vir a ter um primeiro-ministro que é arguido num processo judicial, diz que “Luís Montenegro ao assumir que se candidata, mesmo sendo arguido, já está a deixar à consideração dos portugueses a possibilidade de votarem nele, mesmo sabendo que isso pode acontecer”.
© Cristina Bernardo
14 Março 2025, 18h19

O atual Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, numa entrevista ao programa Conversa Capital – Antena 1 / Jornal de Negócios, diz que não é objetivo do PSD ir a eleições com o fito a maioria absoluta.”É uma discussão que não me interessa ter e que não deve interessar a ninguém dentro do PSD”, diz Ministro Miguel Pinto Luz

Miguel Pinto Luz, membro da Comissão Política do PSD e Ministro das Infraestruturas e Habitação assume que o PSD, se ganhar, irá governar com as condições que vier a ter, com “humildade”, como tem feito até agora: “é uma discussão que não me interessa ter e que não deve interessar a ninguém dentro do PSD”.

O governante diz que “o PSD não parte fragilizado para as eleições por causa do seu líder”. Já sobre a possibilidade de o país vir a ter um primeiro-ministro que é arguido num processo judicial, diz que “Luís Montenegro ao assumir que se candidata, mesmo sendo arguido, já está a deixar à consideração dos portugueses a possibilidade de votarem nele, mesmo sabendo que isso pode acontecer”.

Miguel Pinto Luz, sobre a relação do Presidente da República com o Governo diz que é “institucionalmente saudável” e que Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro são dois seres humanos que se respeitam, o que “é público e notório”.

Percebe as preocupações do Presidente da República sobre o tom da campanha, mas diz que o PSD não vai pôr de fora nenhum tema da campanha, incluindo a questão da Spinumviva, mas também lembra que o apelo de Marcelo Rebelo de Sousa foi claro para discutir aquilo que interessa.

Questionado sobre a coincidência com ano de autárquicas e a interferência na lista de candidatos, considera que a regra deve ser não existirem coincidências, mas admite que há exceções.

Sobre o principal partido da oposição Miguel Pinto Luz considera que hoje o PS “é um partido que se radicalizou” e que tem um líder “fraco” que precisa das eleições.

 

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