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Millenial e Gen-Z catapultam American Express para subida de lucros no terceiro trimestre

Millenial e Gen-Z representam 80% das novas contas adquiridas num dos produtos mais exclusivos da American Express: “Continuam a ser o nosso grupo de consumidores com crescimento mais rápido nos EUA”, destaca responsável.
18 Outubro 2024, 16h35

Os lucros da American Express subiram 2% no terceiro trimestre para os 2,5 mil milhões de euros, quando no período homologo tinha ficado pelos 2,4 mil milhões de euros, de acordo com contas apresentadas esta sexta-feira

Até ao final do terceiro trimestre o resultado líquido fixou-se nos 7,9 mil milhões de euros, mais 24%, quando comparado com os 6,4 mil milhões de euros do período homólogo.

Em termos de ganhos por ação (diluído) no terceiro trimestre verificou-se uma subida de 6%, para os 3,49 dólares que contrasta com os 3,40 dólares do ano anterior. Até ao final do terceiro trimestre o ganho por ação foi de 10,97 dólares mais 28% face aos 8,59 dólares.

As receitas no terceiro trimestre subiram 8% para os 16,6 mil milhões de dólares, comparado com os 15,3 mil milhões de dólares do ano anterior. Até ao final do terceiro trimestre as receitas atingiram os 48,7 mil milhões de dólares, uma subida de 9% face aos 44,7 mil milhões de dólares.

A subida nas receitas é justificada pela “maior receita líquida de juros apoiada pelo crescimento dos volumes de empréstimos, um crescimento estável das despesas dos portadores de cartões associados, e um crescimento acelerado” das receitas obtidas pelas taxas de cartão, referiu a empresa na apresentação de resultados referentes ao terceiro trimestre.

“Tivemos outro trimestre forte que reflete o poder em termos de ganhos do nosso modelo de negócio e os investimentos contínuos com vista ao crescimento”, disse o chairman e CEO da American Express, Stephen J. Squeri.

“Baseado na nossa performance e os fortes ganhos que o nosso negócio core está a gerar, vamos subir a nossa guidance em termos de ganhos por ação para um intervalo entre os 13,75-14,05 dólares, face ao anterior intervalo entre 13,30-13,80 dólares. Continuamos a esperar que as receitas anuais subam 9%, que se encontra no intervalo da previsão que fizemos no início do ano”, referiu o CEO da empresa.

Stephen J. Squeri referiu que, no terceiro trimestre, os gastos efetuados pelos cartões American Express subiram 6%, enquanto que as receita obtidas através de taxas subiu 18%.

“Continuamos a atrair um grande número de membros do nosso cartão premium com 3,3 milhões de novas aquisições, enquanto mantemos as nossas elevadas taxas de retenção, uma excelente performance no crédito, e uma disciplina ao nível da despesa”, acrescentou Stephen J. Squeri.

O CEO da American Express acrescentou que o atual momento demonstra a “sustentabilidade da nossa nova estratégia ao nível do produto e do crescimento que está a provocar no nosso portfolio”.

Stephen J. Squeri confirmou que já foram concluídas atualizações de 40 produtos desde o início do ano, incluindo o recente lançamento do novo cartão ‘U.S Consumer Gold Card’.

“Os novos benefícios e capacidades que adicionamos, em categorias populares, como jantar e abastecimento de combustível, com os consumidores Millenial e Gen-Z, que representam 80% das novas contas adquiridas no ‘U.S. Consumer Gold Card’, continuam a ser o nosso grupo de consumidores com crescimento mais rápido nos Estados Unidos. Os fortes resultados iniciais que estamos a observar com as nossas atualizações de produtos reforçam a minha confiança de que estamos a investir nas áreas certas para melhorar as nossas propostas de valor e satisfazer as necessidades financeiras e de estilo de vida dos nossos clientes”, reforçou Stephen J. Squeri.

A American Express referiu que as provisões devido a perdas de crédito foram de 1,4 mil milhões de dólares, face aos 1,2 mil milhões de dólares do período homólogo.

O aumento refletiu amortizações líquidas “mais elevadas impulsionadas pelo crescimento dos saldos de empréstimos, parcialmente compensados ​​por uma menor constituição de reservas líquidas” ano após ano. A taxa de amortização líquida no terceiro trimestre foi de 1,9%, em comparação com 1,8% do período homólogo, e abaixo dos 2,1% do trimestre anterior. 4

As despesas consolidadas ficaram em 12,1 mil milhões de dólares, mais 9% face aos 11 mil milhões de euros do período homólogo.

Esta subida é justificada por “custos variáveis ​​mais altos no que diz respeito aos envolvimentos de clientes, devido a maiores gastos dos portadores de cartões e utilização de benefícios relacionados com viagens, bem como maiores investimentos em marketing e despesas operacionais”, salientou a empresa, na apresentação de resultados referente ao terceiro trimestre.

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