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Millennium BCP recusa proposta de revisão do Acordo Coletivo feita pelos sindicatos bancários

O Banco recusou a proposta dos três sindicatos. Isto é, um aumento de 2,25%, igual ao verificado no setor bancário no mesmo período em que não se verificam aumentos salariais no BCP, desde 2010, para igualarem os trabalhadores aos restantes da banca. As negociações do ACT passam para fase da mediação com a Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho.
  • Cristina Bernardo
22 Julho 2019, 17h55

O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), o Sindicato dos Bancários do Norte (SBN) e o Sindicato Independente da Banca (SIB) viram as suas propostas de revisão do Acordo Coletivo de Trabalho recusadas pelo Millennium BCP. A negociação do ACT prossegue agora com a mediação da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).

Recorde-se que, no passado mês de junho, foi entregue um requerimento de conciliação ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

“Nesta nova fase, a DGERT irá apresentar uma proposta aos sindicatos e ao Millennium BCP, que merecerá uma análise profunda das três organizações sindicais, com vista à defesa dos direitos dos trabalhadores e reformados desta instituição bancária”, referem os sindicatos em comunicado.

Refira-se que o SNQTB, o SBN e o SIB exigem uma revisão do ACT, com a atualização das retribuições e das pensões, com efeitos retroativos, pelo menos, a janeiro de 2018.

“Desde o início deste processo que os três sindicatos pautaram a sua atuação pela negociação coletiva e pelo diálogo social junto da administração do Banco”, refere o comunicado.

“Contrapropusemos um aumento de 2,25%, igual ao verificado no setor bancário no mesmo período em que não se verificam aumentos salariais no BCP, desde 2010, para desta forma igualarem os trabalhadores do Millennium BCP aos restantes da banca. Contudo, a administração do Banco manteve-se intransigente e alegou não ter condições económicas e financeiras para fazer aumentos de salários e pensões para 2018”, acrescentam os sindicatos.

 

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