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Mini ou SUV. O irresistível Countryman de 231 cavalos

Shangai foi a cidade onde foi apresentado na primavera. Agora faz sucesso, não apenas pelo nome enorme, quase “monárquico”, mas porque é um dos carros mais divertidos de conduzir que está no mercado.
1 Setembro 2017, 11h50

O Mini JCW Countryman All 4 2.0 tem 231 cv de potência, faz do zero aos 100 km/h em apenas 6,5 segundos. Houve quem perguntasse se não se estaria perante um SUV. Acreditamos que esta é uma forma nova de abordar o segmento C que está em franco crescimento e este Countryman John Cooper Works é um vencedor à partida. Depois de experimentá-lo em autoestrada e em estrada nacional aquilo que se pode dizer é que o comportamento dinâmico é um espetáculo. Nas curvas e contracurvas dá cartas e as acelerações só estão condicionadas à carteira do proprietário, pois estes 231 cv a gasolina e com tração às quatro rodas motrizes faz o impensável. Claro que o que está por debaixo das novas roupagens que lhe deram faz a diferença, nomeadamente a suspensão com controlo ativo de amortecimento, os travões e o diferencial da parte da frente. A tecnologia faz a diferença e depois vem a capacidade do condutor em “arrancar” quilómetros à estrada num dos três tipos de condução à escolha.

Quisemos o “confort”, até por questões de consumo mas, ainda assim, parecia estarmos com um desportivo nas mãos, tal era a capacidade reativa deste grande carro.

A imagem de um JCW é inquebrável. A BMW deu-lhes, desde há anos, a imagem de sofisticação, de desejo e de status. Nesta nova versão temos para-choques maiores com faróis ful led adaptativos, mais cromados e com umas jantes grandes e que são opcionais. E depois vem o comprimento. É quase mais 20 cm maior que o antecessor e isso é algo que faz a diferença neste “mini”. Curioso que o nome se tem mantido e possivelmente este Countryman faz dois do carro original, mas os tempos são outros e são de grandeza. No interior isso significa mais conforto porque tem espaço e uma bagageira onde já é possível carregar equipamento para uma “escapada” de fim-de-semana. E com o banco traseiro rebatível a mala pode chegar aso 1390 litros, o tamanho de um carro que se diz convencional. A BMW conseguiu, aliás, manter um ícone num estado quase puro quando, na verdade, estamos perante uma oferta do segmento C em termos de espaço e conforto. Mas o importante, frisamos, é a imagem.

Experimentámos uma versão musculada deste 231 cv, com caixa automática de oito velocidades e que custa mais 1800 euros acrescido de IVA, mas que vale a pena. Relevante também, mas é um opcional é o controlo dinâmico do amortecimento, algo que aqui frisámos pela estabilidade e capacidade de ataque nas curvas ou nos desníveis de estrada. Vale os mais de 400 anos acrescido de IVA. De realçar que não é opção e que tem custo zero o serviço de revisão dos cinco anos ou 80 mil km. Ainda opcional é o espetacular som Harman Kardon de 642 euros acrescido de impostos. O brinquedo experimentado custa mais de 50 mil euros depois de todos os extras incluídos. Se se ficar pela base perde-se algum do gozo deste espetacular Countryman All4, mas custará menos cerca de sete mil euros.

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