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Minipreço pede desculpa e retira sapo usado para ‘afastar’ ciganos

A situação ocorreu com a colocação de um sapo de cerâmica na entrada de uma loja em Várzeas, no distrito de Leiria. Esta prática é utilizada para afastar cidadãos de etnia cigana.
28 Junho 2019, 16h07

O Minipreço retirou o sapo de cerâmica da entrada de uma das suas lojas em Várzeas, no distrito de Leiria, de acordo com um comunicado publicado pelo grupo de distribuição espanhol Dia, dona do estabelecimento comercial português.

A Direção de Relações Externas do grupo DIA diz que a empresa teve conhecimento da situação, lamentando o sucedido. “Assim sendo, ao tomarmos conhecimento da situação descrita, agimos em conformidade com as normas e os princípios pelos quais regemos a nossa atividade e procedemos à sua imediata remoção, lamentando profundamente o sucedido”.

O projeto ‘Não engolimos Sapos’ andou pelo país a convencer os comerciantes a retirarem os sapos de loiça dos estabelecimentos, com uma exposição de fotografias e sapos “libertados”.

O grupo Dia realça que já foram acionados os “mecanismos internos de alerta e prevenção para que situações similares não se repitam em qualquer uma das nossas mais de 530 lojas em território nacional, ainda que não tenhamos conhecimento de qualquer situação análoga”.

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