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Ministério da Educação autoriza contratação de 900 técnicos especializados pelas escolas

Segundo informação da tutela, a maioria dos técnicos a contratar são psicólogos educacionais e sociais, mas também há mediadores sociais, assistentes sociais, terapeutas da fala e técnicos, entre outros.
2 Setembro 2020, 17h45

O Ministério da Educação anunciou esta quarta-feira a aprovação ou 664 candidaturas de Planos de Desenvolvimento Pessoal, Social e Comunitário, viabilizando a contratação pelas escolas de 900 técnicos especializados destinados a apoiar estas iniciativas.

“Desta multiplicidade de medidas, resulta a atribuição às escolas da capacidade de contratação de técnicos de áreas de especialidade diferentes: psicólogos educacionais e sociais, que representam a maioria das propostas apresentadas, mediadores sociais, assistentes sociais, terapeutas da fala, educadores sociais, mediadores, artistas residentes, técnicos de informática, terapeutas ocupacionais ou animadores socioculturais”, justifica o Ministério liderado por Tiago Brandão Rodrigues.

Os planos enquadram-se nas medidas de apoio ao acompanhamento dos alunos no regresso às aulas presenciais, visando, segundo a tutela “o acolhimento dos alunos, o reforço das suas aprendizagens, a dinamização de atividades promotoras de bem-estar psicológico, o fomento de competências sociais e a interação com a comunidade”.

Na lista das 664 medidas aprovadas constam projetos de intervenção comunitária, outros que visam a erradicação do bullying, outros ainda a promoção de competências socioemocionais, desenvolvimento de confiança e gosto pela escola através da arte, entre outros.

Recorde-se que no dia 30 de julho, na Comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto da Assembleia da República, Tiago Brandão Rodrigues anunciou um investimento de 125 milhões de euros, destinados a “reforçar as escolas de docentes e não docentes e técnicos superiores, como psicólogos e assistentes sociais”.

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