O Ministério Público deu ordem para que sejam executados bens e ativos de Ricardo Salgado no valor dos 3,7 milhões de euros que correspondem à coima do Banco de Portugal num processo de contraordenação ao presidente do Banco Espírito Santo (BES) por falhas de desempenho enquanto banqueiro, incluindo atos de gestão ruinosa e falhas de implementação de sistemas de gestão de risco na colocação de papel comercial emitido por sociedades do antigo Grupo Espírito Santo (GES), o qual acabou por ser subscrito por clientes do banco que, no âmbito do processo de resolução, deu origem ao Novo Banco.
Segundo a manchete da edição semanal do “Expresso”, o processo de contraordenação foi o primeiro a transitar em julgado entre os que recaem sobre o ex-líder do GES, levando a que sejam executadas contas bancárias, a pensão de reforma, moradias e várias obras de arte detidas por Ricardo Salgado.
“A ordem de execução apanha a maioria dos bens publicamente ligados a Salgado já arrestados preventivamente por requerimento do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), validado pelo juiz de instrução do Tribunal Central de Instrução Criminal de Lisboa, Carlos Alexandre, ao abrigo do megaprocesso do Universo Espírito Santo, em que Salgado é acusado de 65 crimes”, lê-se nessa notícia.
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