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Ministério Público pondera constituir mais juízes arguidos na Operação Lex

A entidade ainda vai ouvir mais juízes como testemunhas neste caso, avança o jornal “Público” esta segunda-feira.
2 Março 2020, 07h57

O Ministério Público (MP) está a considerar a hipótese de constituir como arguidos mais juízes no âmbito da Operação Lex, sobre as atividades ilícitas de Rui Rangel e Fátima Galante, dois juízes desembargadores que trabalhavam no Tribunal da Relação de Lisboa.

A notícia é avançada na edição desta segunda-feira do jornal “Público”, que apurou que o MP ainda vai ouvir mais juízes como testemunhas neste caso, magistrados que estiveram envolvidos nas decisões em que Rui Rangel alegadamente vendeu a sua influência, real ou fictícia.

Após as audições e a análise e compilação de todos os elementos, a procuradora Maria José Morgado e o seu colega Vítor Pinto – titulares do inquérito – tomarão uma decisão. Neste momento, existem três juízes arguidos, sendo que o último suspeito é o ex-presidente da Relação de Lisboa Luís Vaz das Neves.

De acordo com a mesma publicação, o MP admite também a possibilidade de abrir um novo inquérito com base na cópia certificada dos elementos já recolhidos nesta investigação.

 

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