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Ministro da Economia português em Davos para encontros bilaterais

Pedro Reis vai encontrar-se, entre outros, com governantes de Angola e do Reino da Arábia Saudita e com a Comissária Europeia para a Transição Limpa, Justa e Competitiva, Teresa Ribera.
Pedro Reis
O ministro da Economia, Pedro Reis, participa na conferência de imprensa no final do Conselho de Ministros, no Ministério das Finanças, em Lisboa, 16 de janeiro de 2025. MANUEL DE ALMEIDA/LUSA
20 Janeiro 2025, 10h46

Diversas reuniões bilaterais com responsáveis políticos e dirigentes de empresas multinacionais, bem como de fundos de investimento internacionais, estão na agenda do ministro português da Economia, Pedro Reis, e “visam fomentar a captação de investimento externo para Portugal”, refere nota oficial do Ministério.

O ministro da Economia, Pedro Reis, “inicia esta terça-feira uma ronda de reuniões bilaterais com governantes e dirigentes de empresas multinacionais, bem como de fundos de investimento internacionais, no Fórum Económico Mundial, que decorre em Davos, Suíça”, refere a nota.

Os encontros, “que se vão realizar durante dois dias, visam estreitar laços económicos e fomentar a captação de investimento externo para Portugal, num palco que reúne os principais líderes mundiais para debater os desafios globais que influenciam o mercado financeiro e as decisões de investimento”.

Pedro Reis irá ainda reunir-se, entre outros, com o Ministro de Estado para a Coordenação Económica da República de Angola, José Lima Massano, com o Ministro da Economia e do Planeamento do Reino da Arábia Saudita, Faisal Alibrahim, e com o Ministro do Turismo da Arábia Saudita, Ahmad Alkhateeb, refere a nota emanada do Mministério.

O ministro da Economia terá também um encontro com a comissária europeia, Teresa Ribera, responsável pela pasta da Transição Limpa, Justa e Competitiva.

Recorde-se que o Fórum Económico Mundial (WEF) de Davos volta a reunir-se entre 20 (dia da tomada de posse de Donald Trump como 47º presidente dos Estados Unidos) e 24 de janeiro – num cenário de tensões geopolíticas e de emagrecimento do multilateralismo. Talvez por isso, o topo da agenda está ocupado por temas que apontam para o futuro e esquecem a envolvente: inteligência artificial (IA), computação quântica, biotecnologia, etc., tudo sob o chapéu da ‘Colaboração para a Era Inteligente’, frase que serve de tema ao encontro.

Líderes do G7, do G20 e de várias organizações internacionais, representantes de organizações da sociedade civil, académicos. líderes globais, empreendedores sociais e membros das comunidades de startups e tecnologia estarão presentes. São esperados cerca de 60 chefes de Estado e de governo e 900 líderes de grandes empresas, adiantou a organização. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, intervirá na terça-feira, 21 de janeiro.

Os bancos e as grandes empresas que resultaram das reprivatizações – como a Galp ou a EDP – não costumam falhar a passerelle internacional. Este ano, e tal como aconteceu no ano passado, o grupo Sonae e a Jerónimo Martins deverão fazer-se representar – sendo de todo desaconselhável que não o façam ao nível da presidência executiva (CEO). Para além das empresas, costumam também, mas nem sempre, estar presentes detentores de cargos de importância acima da média, como a governação do Banco de Portugal (Mário Centeno esteve presente no ano passado).

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