A ANA Aeroportos e a Vinci já entregaram o relatório da construção e desenvolvimento da capacidade aeroportuária de Lisboa ao Governo, como expectável. Agora, o Executivo tem um total de 30 dias para analisar o documento entregue pela concessionária e depois avançarem para a extensão do contrato de concessão.
Em conferência de imprensa, o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, lembrou que este é um investimento bastante interessante e que Portugal tem conseguido mostrar as suas mais-valias.
“É importante salientar que esta é a maior infraestrutura que o país já construiu e passará a ser uma responsabilidade de um grupo privado internacional, e mostra que, mediante as várias manifestações de interesse que temos recebido, Portugal é um país atrativo para investimento, sobretudo direto estrangeiro, e que Portugal consegue captar grandes projetos e financiamento para este tipo de projetos”, sustentou Miranda Sarmento.
O governante lembrou ainda que a obra tardou, sendo que os primeiros relatórios e discussões do tema datam de 1968, mas que será feita. “Hoje é um dia muito importante. Vamos analisar em detalhe o relatório e o trabalho que a Vinci e a ANA nos entregaram”.
Miranda Sarmento salientou ainda a importância da construção desta infraestrutura em Alcochete, que já está apelidada como Aeroporto Luís de Camões. “É muito importante que se faça o novo aeroporto de Lisboa. Portugal precisa de alargar e reforçar a sua capacidade aeroportuária, pelos impactos económicos trazidos pelo turismo e negócios, e também pela expansão de um conjunto de setores jusantes”, referiu na mesma conferência de imprensa.
Sobre o projeto em si, o ministro das Finanças assegurou que o objetivo do Governo é “otimizar o interesse público” e “procurar que os encargos para o Orçamento do Estado sejam o mais limitados possíveis, se possível até sem qualquer impacto para os contribuintes, com financiamento totalmente privado [a cargo da concessionária]”.
Ainda assim, os olhos do Estado estarão sempre, sustentou, “na percussão do interesse público”, sendo que se trata de uma “infraestrutura absolutamente crítica para Portugal e com impacto económico” em várias frentes.
Miranda Sarmento lembrou ainda que a construção do aeroporto em Alcochete vai “trazer a libertação do espaço ocupado pela Portela, que está no coração da cidade e tem valor económico, social e ambiental para quem vive e trabalha na cidade de Lisboa”.
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