A tecnológica Caravelo está a negociar há meses a possibilidade de implementar um modelo de subscrição tipo Netflix no setor aéreo europeu com algumas companhias aéreas de Espanha, Reino Unido e Europa de Leste, avança esta segunda-feira o jornal espanhol “El Economista”.
Com o avançar da pandemia da Covid-19 e a queda a pique das reservas, fruto das limitações de viagens no espaço europeu, foi acelerado este processo por parte desta tecnológica europeia, que deverá ser a primeira a lançar este modelo de negócio na Europa.
Fontes da Caravelo explicaram a este jornal que esta semana foi iniciado o processo de ajustamento da plataforma ao modelo de subscrição a oferecer às companhias aéreas e que está previsto ser lançado a curto prazo de forma a animar a procura e gerar uma linha de receitas estável num momento de incerteza que fez cair a procura por viagens (as aeronaves têm voado com 60% de ocupação em julho e agosto).
Esta plataforma, explica o “El Economista”, baseia-se num modelo já adotado no continente asiático: “na Air Asia foi lançado um programa para voar de forma ilimitada por 180 euros por ano. Este modelo de negócio tem o objetivo de gerar uma base de clientes a quem se pode vender outro tipo de produtos. No México, a Caravelo trabalha com a Volaris, que já garantiu 30 mil subscrições durante a pandemia e que já aumentou a base de clientes após a reativação dos voos, explica a plataforma.
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