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Moedas atesta 100 milhões investidos nas startups até 2025

A fábrica de unicórnios prometida há um ano surge a meio-gás dias antes da Web Summit, depois de um investimento de 8 milhões, públicos e privados. Projeto quer triplicar o capital de risco angariado em três anos.
29 Outubro 2022, 18h27

A Unicorn Factory Lisboa prevê angariar até 100 milhões de euros em capital de risco para as startups e scaleups, apurou o Jornal Económico (JE). O projeto já soma mais de 30 milhões em fundos levantados, mas o objetivo é triplicar esse valor.

Um ano após a promessa feita por Carlos Moedas e 8 milhões de euros de investimento público e privado depois, cá estamos. Mas o unicórnio nasce, para já, só com duas patas, já que, dos quatro programas previstos para a fábrica, apenas dois arrancam já no próximo ano.

Quem fica a liderar a o projeto, que se instala agora no Hub Criativo do Beato, é o atual líder da StartUp Lisboa, Gil Azevedo, que durante a apresentação da incubadora, esta quinta-feira, revelou o objetivo de triplicar os fundos angariados para as startups e scaleups. A meta deverá ser cumprida até 2025.

A primeira turma desta incubadora e aceleradora contará com 20 startups e scaleups, mas o compromisso da Unicorn Factory é fazer esse número crescer 100% todos os anos, o que significa que, até 2025, o Beato será a morada de cerca de 60 empresas, de diferentes dimensões, conforme anunciou Azevedo.

A iniciativa pretende concorrer com os maiores hubs do género a nível europeu – Paris e Berlim – e, apesar de reconhecer que a meta é ambiciosa (e apertada), o autarca destaca o potencial da capital portuguesa para a atração destes negócios como um fator encorajador. A revolução do trabalho remoto, fruto da pandemia, veio evidenciar Lisboa como “o sítio para se estar”, diz até o CEO da Web Summit, Paddy Cosgrave, que também participou na apresentação.

Depois de, na terça-feira, Carlos Moedas ter anunciado que a Ryanair e o seu CEO, Michael O’Leary, iam juntar-se à Unicorn Factory como parceiros, veio agora a tornar-se mais nítida a natureza dessa parceria, à qual se juntam outras 30 entidades públicas e privadas que atuarão “quase como clientes destas startups”, explica o autarca.

Leia o artigo na íntegra na edição do NOVO que está, este sábado, dia 29 de outubro, nas bancas.

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