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Moody’s destaca “vantagens competitivas” na parceria EDP Energias de Portugal e Engie

Parceria entre a EDP Energias de Portugal e os franceses da Engie irá “alinhar vantagens competitivas rumo à transição para uma economia menos dependente do carbono”, analisa a agência de notação financeira.
22 Maio 2019, 17h07

A parceria anunciada esta semana entre a EDP Energias de Portugal e os franceses da Engie para as energias renováveis, que irá contemplar a área da energia eólica offshore, as centrais marítimas que produzem eletricidade a partir do vento, foi esta quarta-feira elogiada pela Moody’s, com a consideração que de que a mesma irá “alinhar vantagens competitivas rumo à transição para uma economia menos dependente do carbono”.

“Esta joint-venture irá combinar os ativos eólicos e o projeto dos oleodutos”, realça Niel Bisset, Senior Vice President da Moody’s, sendo que a agência de notação financeira realça que “pode ser alcançada maior escala no rápido crescimento do mercado de energia eólica offshore”.

Este acordo contempla a criação de uma parceria “controlada em partes iguais (50/50) no segmento eólico offshore, fixo e flutuante. A nova entidade será o veículo exclusivo de investimento da EDP, através da sua subsidiária detida em 82,6%, EDPR, e da ENGIE para oportunidades eólicas offshore em todo o mundo e passará a ser um dos cinco maiores operadores de offshore a nível global na área, combinando a competência industrial e a capacidade de desenvolvimento das duas empresas”, anuncia a companhia presidida por António Mexia.

“Segundo os termos do Memorando de Entendimento, a EDPR e a ENGIE combinarão os seus ativos eólicos offshore e os projetos em desenvolvimento na recém-criada joint-venture, iniciando com um total de 1,5 gigawatts em construção e 4,0 gigawatts em desenvolvimento, com o objetivo de atingir os 5 a 7 gigawatts de projetos em operação ou construção e 5 a 10 gigawatts em desenvolvimento avançado até 2025”, segundo o comunicado enviado à CMVM pela EDP.

 

 

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