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Moody’s desvaloriza impacto de eventual saída de Centeno

O perfil de crédito de um país como Portugal “não depende de personalidades”, nem de entradas ou saídas do Governo, mas sim das políticas e dos resultados, afirmou a vice-presidente do grupo de risco soberano da agência de notação.
14 Fevereiro 2020, 07h37

O Orçamento do Estado para 2020, aprovado no Parlamento na semana passada, é de “continuidade”, segundo a classificação do primeiro-ministro, António Costa. No rescaldo dessa aprovação, a continuidade (ou não) do principal responsável pelo documento, Mário Centeno, no cargo de ministro das Finanças tem sido tema de análise alargada. Vários observadores questionam se um alegado distanciamento entre Costa e Centeno não irá em breve levar o ministro a sair do Governo, possivelmente para suceder a Carlos Costa no Banco de Portugal.

Mário Centeno disse que o “até quando”, especialmente na política, é um exercício de adivinhação a que ninguém se devia dedicar. No entanto, e dado que o ministro tem sido o ‘Cristiano Ronaldo’ da reviravolta das finanças públicas, não poderá a sua eventual saída do plantel governativo afetar o perfil de risco de Portugal? “O perfil de crédito de um país não depende de personalidades”. afirmou Sarah Carlson, senior vice-president do Sovereign Risk Group da agência de notação Moody’s, questionada sobre o impacto de uma eventual saída de Centeno no rating nacional.

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