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Moody’s sobe ratings do BCP por causa da melhoria das métricas do banco

Este upgrade reflete o reforço da posição creditícia do BCP, em particular, a melhoria das métricas de qualidade dos ativos, os níveis de capital mais elevados e o aumento da rendibilidade, que continuará condicionada durante o período de análise pelas ainda elevadas, embora decrescentes, provisões para o risco legal da carteira de crédito denominada em francos suíços, da subsidiária polaca do BCP.
Cristina Bernardo
21 Maio 2025, 20h03

A Moody’s Ratings eleva a notação de depósitos de longo prazo do Banco Comercial Português para A2. A perspectiva é estável. Também subiu o rating dos depósitos do BCP Macau.

A agência reafirmou as classificações do programa de dívida sénior não garantida e de notas de médio prazo (MTN) do BCP em Baa1/(P)Baa1.

A agência de rating Moody’s melhorou o Baseline Credit Assessment (BCA) e o Adjusted BCA de ‘baa3’ para ‘baa2’. Este upgrade reflete o reforço da posição creditícia do BCP, em particular, a melhoria das métricas de qualidade dos ativos, os níveis de capital mais elevados e o aumento da rendibilidade, que continuará condicionada durante o período de análise pelas ainda elevadas, embora decrescentes, provisões para o risco legal da carteira de crédito denominada em francos suíços, da subsidiária polaca do BCP.

O rating BCA reflete também a posição confortável de funding e liquidez.

Em consequência, a Moody’s melhorou a notação de rating dos depósitos de ‘A3’ para ‘A2’, a notação da dívida subordinada de ‘Ba1’ para ‘Baa3’, situando-se após a revisão no nível de Investment Grade e afirmou a notação de rating da dívida sénior preferencial em ‘Baa1’.

O Outlook do rating dos depósitos passou para estável e manteve o Outlook da dívida sénior preferencial em estável.

Em comunicado a agência diz que também “elevámos as notações de depósitos de curto prazo do BCP e do BCP Macau de Prime-2 para Prime-1”.

“O BCP reduziu significativamente o seu stock de activos não produtivos (NPAs; nonperforming loans [NPLs] + activos imobiliários executados) nos últimos anos, em resultado de uma estratégia de de-risking implementada em Portugal que combinou recuperações orgânicas, write-offs e várias vendas de grandes carteiras”, salienta a agência.

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