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Mortalidade continua em rota ascendente. Há cada vez menos nascimentos em Portugal

Entre janeiro e outubro de 2021, o número de óbitos manteve uma tendência crescente, atingindo 103.211 mortes, um valor superior ao de 2019 e de 2020.
12 Novembro 2021, 11h38

O indicador de mortalidade continuou a aumentar durante o mês de outubro. De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) o número de óbitos foi 9.314, valor superior ao registado no mês precedente, um acréscimo de 749 mortes.

No mês em análise, verificaram-se menos 576 óbitos do que no período homólogo. O número de óbitos por Covid-19 foi reduzido para 183, menos 39 quando em comparação com setembro de 2021, representando 2% do total de óbitos em outubro.

Segundo o INE, entre janeiro e outubro de 2021, o número de óbitos manteve uma tendência crescente, atingindo 103.211 mortes, um valor superior ao de 2019 e de 2020, que tinham registado 10.318 e 4.017 óbitos, respetivamente.

O gabinete estatístico adianta ainda que no mês de setembro foram registados 7.117 nados-vivos, correspondente a uma redução de 7,1% face ao mesmo mês de 2020. “O número total de nados-vivos registados de janeiro a setembro de 2021 foi de 58.732, inferior ao verificado no mesmo período de 2019 e de 2020, respetivamente, menos 6.208 e menos 5.452 nados-vivos”.

No mês de setembro de 2021, o saldo natural foi de -1.427, “agravando-se relativamente ao do mês homólogo de 2020, quando registou o valor de -1.331”, indica o INE. Em termos acumulados, o saldo natural até setembro foi de -35.074, um valor agravado face ao do mesmo período de 2019 (-19.150) e de 2020 (-25.112).

O gabinete estatístico explica ainda que em setembro se celebraram 4.430 casamentos, correspondendo a 1,5 vezes o número de casamentos realizados em setembro de 2020, ou um acréscimo de 1.571 matrimónios. Em termos acumulados, foram celebrados 21.911 casamentos, mais 8.293 do que no período homólogo de 2020 e menos 4.353 do que no período homólogo de 2019. De referir que o aumento significativo face a 2020 se deve à pandemia de Covid-19, que levou a que muitos matrimónios fossem adiados para 2021 e 2022.

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