[weglot_switcher]

Mota-Engil com perdas superiores a 10% em bolsa esta quarta-feira

As ações da construtora acompanham a tendência de descida que se verifica entre as cotadas na praça lisboeta mas contrastam de certa forma com o anúncio da Mota-Engil referente à extensão de contrato no que diz respeito à atividade mineira em Moçambique.
Mota Engil (10º lugar)
4 Setembro 2024, 08h47

As ações da Mota-Engil abriram a sessão desta quarta-feira a negociar em forte baixa e a liderar de forma clara as perdas na praça de Lisboa. Aos primeiros minutos de negociação, as ações da construtora desvalorizavam 9,18% para 2,770 euros (às 8h41) mas essa perda chegou a ser superior a 10%.

As ações da construtora acompanham a tendência de descida que se verifica entre as cotadas na praça lisboeta (que desvalorizava 0,71% para 6.659,27 pontos às 8h43) mas contrastam de certa forma com o anúncio da Mota-Engil referente à extensão de contrato no que diz respeito à atividade mineira em Moçambique.

Na origem deste pessimismo, que originou a abertura no “vermelho” nas bolsas, poderão estar os dados que apontam para um recuo na produção industrial dos Estados Unidos sendo que esta quarta-feira há dados sobre o PMI composto da zona euro e sobre o Índice de Preços no Produtor (IPP), que podem ditar o sentimento dos investidores.

Recorde-se que a Mota-Engil informou esta terça-feira a CMVM que estendeu o contrato em Moçambique por um montante estimado de 576 milhões de euros.

Desta forma, a empresa portuguesa informou que a sua participada em África formalizou “uma alteração e extensão do contrato atualmente estabelecido com a Vulcan S.A., subsidiária do Grupo Jindal”.

“Dando continuidade aos serviços prestados no âmbito do projeto de mineração na Mina de Moatize, localizada na vila de Moatize, província de Tete, a 1.500 km a norte da capital Maputo, Moçambique, a MotaEngil África assinou uma nova adenda ao contrato atual, a qual prevê a extensão do seu prazo para 31 de dezembro de 2027″, pode ler-se no comunicado enviado à CMVM.

Desta forma, estas alterações ao contrato “adicionam um valor de 576 milhões de dólares à carteira de encomendas do mercado moçambicano, reforçando a estabilidade e previsibilidade das atividades de contract mining na região de África, a qual vê a sua carteira de encomendas, na referida atividade, atingir os 2,5 mil milhões de euros”.

RELACIONADO
Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.