A Mota-Engil e o BCP valorizaram de forma expressiva e lançaram o índice PSI para um impulso de 0,62%, até aos 6.742 pontos, na sessão desta quarta-feira. No exterior, destaque para os ganhos na bolsa de Frankfurt.
Olhando ao índice de referência de Lisboa, sobressaem subidas de 12,14% nas ações da Mota-Engil, que alcançaram os 3,40 euros, assim como no BCP, que protagonizou um salto de 3,33%, até aos 0,533 euros. Seguiram-se ganhos de 1,90% nos CTT e 1,47% na Semapa, para 6,99 e 15,22 euros.
Em sentido contrário, a EDP Renováveis perdeu 1,86% até aos 8,18 euros, ao passo que a EDP contraiu 1,63% e ficou-se pelos 3,017 euros. A Jerónimo Martins perdeu 1,43% para 20,62 euros, ao passo que a Sonae recuou 1,37%, até aos 1,006 euros.
No exterior, sobressaiu o impulso de 3,46% no índice DAX, que funciona como referência na bolsa da Alemanha. Mais atrás, houve subidas de 2% em Itália, 1,56% em França, 1,43% em Espanha, ao passo que o Reino Unido encerrou o dia em terreno negativo, ao perder 0,15%. Ao mesmo tempo, o índice agregado Euro Stoxx 50 somou 1,85%.
O analista de mercados do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, afirma que “praças europeias encerram em alta, com o índice alemão DAX a ser o grande destaque ao subir mais de 3%. A impulsionar o sentimento europeu, esteve o acordo entre os partidos CDU e SPD (que deverão formar a coligação para o próximo governo alemão) para apresentar um plano de investimento público no valor de €500 mil milhões com prioridade para os transportes, redes de energia e habitação e um aumento significativo dos gastos em defesa (em linha com o plano europeu)”.
“Como resposta as yields de dívida soberana europeias dispararam, com as alemãs em foco, animando a Banca. O setor Auto também esteve em alta, depois do Secretário de Comércio dos Estados Unidos ter sinalizado a possibilidade de Donald Trump anunciar, ainda hoje, um alívio das medidas tarifárias impostas ao Canadá e México, com o setor auto a ser potencialmente um dos beneficiados. Os bons dados macroeconómicos na China impulsionaram o setor de recursos naturais”, refere o analista.
Nos futuros dos produtos energéticos, regista-se uma queda de 3,66% no Brent, até aos 68,44 dólares por barril, ao passo que o crude tomba 4,19% e fica-se pelos 65,40 dólares por barril.
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