Migração: O que realmente significa?

A migração para a cloud envolve a transferência de aplicações, dados e infraestruturas para ambientes baseados em cloud. Apesar de parecer um processo simples, existem diferentes abordagens que precisam ser consideradas, como:

  1. Lift-and-Shift: Migrar os sistemas existentes sem alterações significativas. Por exemplo migrações de máquinas virtuais para a cloud, ou aplicações completas sem alterações.
  2. Refactoring: Modificar as aplicações para melhor aproveitamento dos recursos nativos da cloud. Normalmente definido de PaaS (Platform-as-a-Service).
  3. Replatforming: Ajustar componentes para maior eficiência, sem uma reestruturação completa.
  4. Reengineering: Recriar aplicações para atender às necessidades modernas, utilizando frameworks ou arquiteturas em cloud (alterações mais profundas e técnicas)

Cada uma dessas abordagens tem suas vantagens e desafios, dependendo do contexto da organização e do estado atual de suas aplicações.

Desafios Comuns na Jornada de transformação para a Cloud

  1. Custo Inicial e ROI: Apesar da cloud ser conhecida pela sua eficiência de custos, o investimento inicial em migração pode ser significativo. Uma análise detalhada do Retorno sobre o Investimento (ROI) é essencial para justificar o projeto.
  2. Segurança e Conformidade: Garantir a proteção de dados sensíveis e o cumprimento de regulamentações é uma preocupação constante.
  3. Downtime: A continuidade dos negócios durante a transição é um desafio crítico, especialmente para organizações com operações 24/7.
  4. Mudança Cultural: A adoção da cloud também exige uma mudança na mentalidade e na cultura organizacional, o que pode ser um obstáculo para equipes acostumadas a infraestruturas legadas.

Modernização: O Futuro dos Sistemas

Enquanto a migração se concentra em transferir os recursos para cloud, a modernização visa transformar esses sistemas para aproveitar ao máximo as capacidades da cloud. Isso inclui:

  • Microserviços: Dividir aplicações monolíticas em módulos independentes para maior escalabilidade.
  • Serverless Computing: Implementar soluções que eliminam a necessidade de gerir servidores.
  • Inteligência Artificial e Machine Learning: Utilizar serviços em cloud para análise de dados em tempo real e automação de processos.
  • IoT (Internet-of-Thinks): Utilizar as capacidades tecnológicas dos sensores e captar informação em tempo real, para tomar decisões proativas em tempo-real.

A EY apoia os seus clientes em todo o processo de move-to-cloud, utilizando metodologias comprovadas, através de equipas especializadas.

Conclusão

O “Move-to-Cloud” é mais do que um simples movimento tecnológico; é uma estratégia de transformação organizacional. Ao desmistificar os desafios e compreender as melhores práticas, empresas podem aproveitar ao máximo os benefícios da cloud, garantindo competitividade e inovação em um mercado em constante evolução.