Durante uma caminhada nos Pirenéus espanhóis com o seu marido, a britânica Audrey Schoeman começou a sentir-se mal quando foi apanhada por uma tempestade de neve. Entrou em hipotermia rapidamente, e durante a longa espera pelas equipas de emergência, a situação foi gradualmente piorando. Duas horas depois a equipa chegou ao local e transportou a britânica para o hospital onde, já sem sinais vitais, viria a ‘ressuscitar’ passadas seis horas, segundo a BBC.
Os médicos que ajudaram Schoeman a ‘voltar à vida’ afirmam que foi a paragem cardíaca revertida mais longa desde que há registos em Espanha. Sublinham também que o estado de hipotermia em que a britânica se encontrava ajudou a que este milagre fosse possível, sublinhando que se o corpo estive à temperatura normal, a paciente não teria sobrevivido.
No tratamento utilizado para reanimar a paciente, os médicos recorreram a uma máquina que cujo objetivo é remover o sangue para ser enriquecido com oxigénio e posteriormente voltar a injeta-lo na paciente. Depois da temperatura corporal alcançar os 30 graus, os médicos utilizaram um desfibrilador, que funcionou, para o espanto dos próprios profissionais.
O médico esponsável pelo tratamento de Schoeman afirma que “estávamos muito preocupados com a possibilidade da paciente ficar com danos neurológicos, visto que não é normal uma pessoa estar tanto tempo com o coração parado”.
Mesmo depois do sucedido, a britânica diz que quer voltar a fazer montanhismo, e que este episódio não a vai impedir de continuar a praticar o seu hobby favorito. “Foi um milagre, exceto a parte em que os doutores é que foram os grandes responsáveis”, acrescentou.
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