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Multimilionários lutam pelo Espaço

Elon Musk abriu uma nova era na indústria da exploração espacial. O criador da Tesla e o fundador do grupo Virgin, Richard Brason, viram-se para Marte. Já Jeff Bezzos, da Amazon, prefere a Lua, para a qual as agências espaciais dos Estados Unidos e da China também têm planos.
31 Agosto 2019, 15h00

Os grandes grupos privados dizem que Marte vai tornar-se na nova “casa” da Humanidade nos próximos 30 anos. O caminho para chegar ao planeta vermelho pode ser perigoso, mas os milionários mais aventureiros parecem não querer saber disso e continuam a investir milhões para lá chegar. Elon Musk já explicou como pretende colonizar o “planeta vermelho”. O plano gira à volta de um grande foguetão, chamado BFR, que é capaz de levar uma nave espacial até ao espaço e de a deixar em órbita. Essa nave, capaz de transportar 100 pessoas, fica em órbita enquanto o BFR regressa à Terra.

Em 2018, o Falcon Heavy tornou-se no foguetão mais poderoso de sempre a chegar ao espaço. O voo inaugural terminou com uma aterragem perfeita dos propulsores e a euforia no quartel-general da Space X, empresa de Musk, foi impossível de esconder. “É hora de acreditar no futuro. E que o futuro seja melhor do que o passado. Não consigo pensar em nada mais excitante”, disse Musk no Congresso Internacional de Astronáutico. A Space X tem ainda contratos com a NASA no valor de quase cinco mil milhões de dólares para transportar astronautas e material logístico para a Estação Espacial.

A explosão na primeira nave da Virgin Galactic, que provocou a morte do copiloto, em 2014, impôs um atraso no calendário definido por Richard Branson para viajar até Marte. Para já, estão vendidas cerca de 700 viagens, a 235 mil euros cada uma, e Branson apresentou no verão do ano passado a nave que promete concretizar esse objetivo.

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