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Novos casos de Covid-19 e dados sobre o emprego nos EUA dão pouco ânimo a Wall Street

Na semana passada, foram pedidos 1,314 milhões de subsídios de desemprego nos Estados Unidos, um montante inferior ao da semana anterior e também inferior às estimativas do mercado, que apontavam para 1,375 milhões de novos desempregados.
  • Lucas Jackson/Reuters
9 Julho 2020, 14h53

Os três principais índices da bolsa de Nova Iorque iniciaram a sessão desta quinta-feira com ligeiros ganhos depois os pedidos de subsídio de desemprego terem registado uma queda na semana passada, o que surpreendeu os analistas.

Logo após o início da sessão, o Dow Jones subia 0,11%, para 26.094,92 pontos; o S&P 500 avançava 0,20%, para 3.176.18 pontos; e Nasdaq avançava 0,61% para 10.556,95 pontos.

Os recentes dados sobre o mercado de trabalho norte-americano impulsionaram o sentimento dos investidores e permitiu que, no premarket, o S&P 500 invertesse a tendência de perdas.

Na semana passada, foram pedidos 1,314 milhões de subsídios de desemprego nos Estados Unidos, um montante inferior ao da semana anterior e também inferior às estimativas do mercado, que apontavam para 1,375 milhões de novos desempregados.

Estes números significam que a semana passada foi a 16ª consecutiva em que houve mais de um milhão de pedidos de subsídio de desemprego e 14ª semana em que houve uma baixa face à semana anterior.

Destaque ainda para a propagação do coronavírus nos Estados Unidos. Nas últimas 24 horas registaram-se mais 61 mil infeções.

Nas empresas, o destaque do início da sessão “vai para a valorização da NIO, após notas de mercado de que as vendas de automóveis na China estão a recuperar a um ritmo mais elevado do que o esperado”, disse Ramiro Loureiro, analista de mercados do Millennium bcp.

A construtora chinesa de carros elétricos e concorrente da Tesla está a subir 2,95% para 13,29 dólares. Também a Tesla prolonga a tendência de subida, estando a acumular 1,90% para 1.391,81 dólares.

A Aplhabet, dona da Google, valoriza 0,59%, para 1.512,95 dólares, depois de acordar de celebrar um contrato para armazenar os dados na nuvem com a construtora de automóveis francesa, Renault.

A Renault tem de cortar custos e melhorar a rentatibilidade e celebrou um contrato de vários anos com a Alphabet, que pretende concorrer com as soluções da Amazon e Microsoft na tecnologia cloud.

Na aviação, a Southwest Airlines, anunciou que pretende retomar todos os voos internacionais até 2021, desvaloriza 2,61%, para 32,03 dólares. E a United Airlines perde 3,57% porque tem 36 mil postos de trabalho em risco.

Nas matérias-primas, o preço do petróleo está em baixa. Nos Estados Unidos, o West Texas Intermediate perde 0,98%, para 40,50 dólares. Em Londres, o barril de Brent, referência mundial, cai 0,44%, para 43,10 dólares.

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