A Associação Cristã de Empresários e Gestores, através do seu presidente João Pedro Tavares, defendeu que não devem existir cercas sanitárias na próxima composição da Assembleia da República e que deve haver uma convergência com todos os partidos.
Em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, este responsável considerou no entanto de que a única cerca que deve existir deve ser a ideias que sejam contra a democracia.
“Não concordo com cercas sanitárias por princípio até porque não deram grande resultado na história e quanto mais cercas criarmos mais extremismos vão resultar”, destacou o responsável desta associação numa reflexão daqueles que devem ser os entendimentos no Parlamento.
Para João Pedro Tavares, “tem que haver uma convergência com todos os partidos. Mas atenção, concordo com cercas a ideias que sejam contra a democracia ou que sejam anti-democráticas. Se fosse primeiro-ministro faria o que o Presidente da República: falar e ouvir todos e a partir daqui recolher o melhor para as negociações”.
Por outro lado, este dirigente empresarial considera que a redução dos impostos para as famílias e empresas comece a ser implementada desde já pelo novo Governo e que seria “um bom sinal” avançar desde já com a redução da carga fiscal de forma progressiva.
Quanto à possibilidade de um Orçamento do Estado retificativo, como chegou a defender Luís Montenegro durante a campanha, o presidente da Associação Cristã de Empresários e Gestores acredita que esse seria “um sinal errado”. De qualquer forma, o dirigente não exclui a possibilidade do mesmo ser apresentado antes da proposta de OE para 2025.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com