A ministra da Modernização do Estado e da Administração Pública disse este sábado, em entrevista à “Antena 1” e ao “Jornal de Negócios”, que o congelamento das progressões na Administração Pública “não está em cima da mesa”.
No entanto, Alexandra Leitão alertou que essa hipótese não pode ser excluída “liminarmente” e dependerá sempre da evolução da situação económica no país. “Quando falei em rejeitar a austeridade o que quero dizer é exatamente isto: no momento em que a economia precisa de investimento e de rendimentos, até para que as pessoas possam dinamizar o consumo interno, não serão as primeiras medidas a privilegiar”, afirmou.
O mesmo acontece com a subida de 1% nos salários dos funcionários públicos, previsto para 2021. “Não garanto que vá haver [esse aumento]. “Os salários não são a única forma de valorizar as carreiras da AP. O facto de, por exemplo, o Orçamento de Estado para 2020, que estamos a aplicar, não ter travões à aplicação de prémios de desempenho, que aconteceram em orçamentos anteriores”, explicou.
Em declarações à rádio e ao jornal de economia, a governante assegurou que o Governo está disponível para negociar com os sindicatos outras medidas/aspetos de conciliação, que podem envolver o teletrabalho, jornadas contínuas, formação, entre outros.
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