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“Não há como fugir da transformação digital”, diz Peter Villax da Associação das Empresas Familiares

O diretor da Microsoft, Joe Egan, deu o mote para uma discussão em português sobre a mudança no comércio tradicional. Presentes para a troca de ideia estiveram a Gelpeixe, Esporão, a Associação das Empresas Familiares, Siemens e a Oxy Capital.
  • Building The Future
29 Janeiro 2020, 20h19

Com as novas modalidades tecnológicas, os negócios tradicionais têm de se modernizar com as ferramentas disponíveis. No evento ‘Building the Future’ promovido pela Microsoft no Pavilhão Carlos Lopes, Joe Egan (diretor de envolvimento de clientes e parceiros) subiu ao palco para apresentar o novo projeto da empresa liderada por Satya Nadella, Dynamics 365, que une numa única plataforma todas as transações necessárias para personalizar as soluções para os clientes e para as empresas optarem pela transformação digital.

O diretor da Microsoft, Joe Egan, deu o mote para uma discussão em português sobre a mudança no comércio tradicional. Presentes para a troca de ideia estiveram a Gelpeixe, representados por Lídia Tarré da terceira geração familiar, Esporão, com a presença de Sérgio Pereira, a Associação das Empresas Familiares e a Hovione, por Peter Villax, Siemens, com a presença de Miguel Paulo, e a Oxy Capital, com Miguel Lucas.

O grupo Esporão que produz vinho e azeite decidiu apostar na tecnologia, mesmo só realizando a recolha dos produtos uma vez por ano. Desta forma, o programador deslocado para o serviço consegue controlar todos os níveis de produção, fazendo a junção das diversas realidades que a empresa tem. Este foi um dos tópicos discutidos no grupo, uma vez que se trata de um negócio que não necessitaria do auxílio tecnológico.

Ainda durante a discussão, Peter Villax sustenta que “não há como fugir da transformação digital”, existindo a necessidade de “a abraçar com os pés e mãos e todos os valores”. O presidente do Conselho de Administração da Hovione afirma que os novos “sistemas têm de ser adotados rapidamente”, porque apesar de ainda existirem “empresas tradicionais resilientes perante a transformação” esta vai permitir melhorar a forma como se trabalha nestes mesmos negócios.

Por sua vez, o representante da Oxy Capital, Miguel Lucas, defende que é necessário “ter uma equipa que se vá formando”, como empresários e empreendedores, uma vez que a “esmagadora maioria da riqueza empresarial ser criada por pequenas e médias empresas”. Um dos exemplos exposto por Miguel Lucas foi o de Carlos Moreira da Silva que se tornou empresário aos 50 anos de idade ao apostar na Sonae Industria, tendo posteriormente criado a BA Vidro.

Quando foi dada a oportunidade de Lídia Tarré falar, esta explicou que ao fim de 40 anos de existência da empresa, sentiu a necessidade de apostar na tecnologia, tornando as operações da empresa familiar mais unidas. Ao encerrar a discussão, a empresária sublinhou que “um dos desafios atuais é termos de estar constantemente contactáveis”, utilizando várias plataformas para que as operações sejam concluídas com sucesso.

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