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‘Não incomodem o cão’. Ministro Eduardo Cabrita coloca seguranças na rua

O caso já levou a Associação de Profissionais de Guarda (APG) a apresentar queixa do ministro ao comandante-geral da GNR, dada a falta de condições para executarem as suas funções.
Cristina Bernardo
10 Novembro 2017, 14h59

Os militares da GNR que fazem a segurança à casa do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, têm de o fazer do lado de fora da casa, porque o cão do governante não para de ladrar. O caso já levou a Associação de Profissionais de Guarda (APG) a apresentar queixa do ministro ao comandante-geral da GNR, dada a falta de condições para executarem as suas funções.

Segundo avança o jornal ‘Observador’, inicialmente, os guardas não tinham acesso à casa de banho da vivenda, para não perturbarem o animal. Entretanto, o ministro terá autorizado os guardas a dirigirem-se a uma pequena casa de banho junto à piscina, mas os seguranças “continuam sem um local para fazerem uma refeição quente e teriam direito a pelo menos uma, uma vez que fazem turnos de oito horas”.

O presidente da APG, César Nogueira, diz que a situação não é sustentável e que o ministro deve criar as condições necessárias para que estes profissionais possam exercer as suas atividades devidamente. César Nogueira admite até já ter enviado um “ofício para o comandante-geral da GNR a expor a situação”.

“Se o ministro que nos tutela não cria condições para os guardas na sua própria residência, será que o vai promover no resto do país onde há situações ainda mais complicadas? São estas pequenas atitudes que contam”, defende o presidente da APG.

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