[weglot_switcher]

“Não me passava pela cabeça liderar pessoas sem antes saber o que é ser liderado”

Aos 31 anos, o jovem CEO da Arcádia, que partilha a administração da empresa com o pai e a tia, herdeiros de uma marca que tem permanecido no imaginário e coração dos portugueses, tem as ideias bem arrumadas e sabe o rumo que esta love brand deve seguir.
3 Dezembro 2023, 17h00

Formou-se em gestão pela Cass Business School, em Londres, onde foi aluno de bolsa de mérito e terminou com First Class Honours. Foi na City londrina que trabalhou durante cinco anos em diferentes bancos de investimento internacionais, nas áreas de Fusões & Aquisições e Mercados de Capital. Mas sempre teve em mente a vontade de, um dia, pegar no legado do bisavô. Esse dia chegou em 2019. E o JE quis saber mais sobre o que trouxe na bagagem e os planos para o futuro.

Marcámos encontro na mais recente loja Arcádia na capital portuguesa, e foi por aqui que a conversa começou.

Esta loja está numa zona residencial por excelência. Foi um critério relevante no ‘scouting’ do local?
Já conhecíamos esta zona, porque, não muito longe daqui temos a nossa loja da Av. de Roma, que foi a primeira que abrimos em Lisboa, e onde sentimos como os lisboetas percecionavam a Arcádia. Foi a primeira loja e, ainda hoje, essa perceção continua muito forte para numerosos consumidores em Lisboa. E ao longo de mais de uma década, fomos conhecendo cada vez melhor o cliente aqui de Alvalade e do Areeiro, e percebemos que encaixa na perfeição no nosso target de cliente. Além disso, é um bairro residencial e clássico de Lisboa, e ao mesmo tempo – como tudo na vida, tem de evoluir – a empresa percebeu, através de um scouting, que esta zona da Av. da Igreja estava com uma dinâmica interessante, porque reúne a vertente residencial, mas também de negócios que atraem um público mais jovem, tanto residentes como não, que lhe acrescentam ainda mais dinamismo. Para a Arcádia, que hoje se encontra no cruzamento entre a terceira e quarta geração, e numa perspetiva de inovar sempre mantendo a sua tradição, achamos que a marca encaixa como uma luva nesta zona. Aliás, este ano de 2023 completamos 90 anos de história, que coincide com o culminar de um plano de investimento que começou em 2019, idealizado por mim, pelo meu pai e pela minha tia. A ideia era arrancar em 2020, mas tivemos uma surpresa. [sorriso]

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.