Foi hoje apresentada a Mútua Portuguesa de Saúde, uma seguradora mutualista na área da saúde, que tem como presidente do Conselho de Administração Rui Leão Martinho (ex-bastonário da Ordem dos Economistas).
Nelson Rianço é o CEO da MPS e na apresentação sublinhou que “nós vemo-nos como uma alternativa e não como concorrência”.
Este é um seguro de saúde destinado apenas às entidades patronais. “Queremos atingir aqueles que nada têm para os cuidados de saúde dos seus empregados”, disse Rui Leão Martinho.
A MPS nasce partindo do pressuposto que 5,5 milhões de pessoas em Portugal não estão cobertas por nenhum sistema ou seguro de saúde.
Trata-se de um seguro social de saúde que exige a adesão das empresas, explicou o CEO.
O CEO da seguradora explicou também que na MPS há uma gestão mutualista e corporativa do seguro de saúde, onde os segurados são também associados.
Já João Proença, Presidente do Conselho Superior e de Estratégia, referiu que tem características de subsistema de saúde. “É uma mutua das empresas”, sublinhou.
A MPS é uma cooperativa de responsabilidade limitada, que disponibiliza um seguro social que tem como objetivo a promoção da saúde, prevenção da doença, tratamento e reabilitação. Não tem limite de capital nas coberturas de hospitalização e ambulatório.
É também sem limite de idade de permanência e sem limite de idade de adesão. É sem período de carência e sem exclusão de doenças pré-existentes.
A rede médica é da Future Healthcare (que é a gestora operacional deste projeto).
São 21 personalidades dos setores da Saúde e Social que se unem para criar a nova seguradora.
Na lista de fundadores estão José Pina (CEO Future Healthcare); Eurico Castro Alves (Presidente da Convenção Nacional de Saúde); João Almeida Lopes (presidente da APIFARMA); José Germano de Sousa (Ex-Bastonário da Ordem dos Médicos); Óscar Gaspar (presidente APHP); Ema Paulino (presidente ANF); João Silveira (Ex-Bastonário da Ordem dos Farmacêuticos); Manuel de Lemos (Presidente do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas); Miguel Ginestal (Diretor Geral APIFARMA); Ricardo de Sousa Valles (Partner da Glowside Management); José Manuel Mesquita (Advogado e Administrador de empresas); Rui Leão Martinho (ex-bastonário da Ordem dos Economistas); Victor Caldeira (ex-Presidente do Tribunal de Contas); João de Lara Everard (CEO da Korangi); João Proença (Presidente do Conselho Geral e de Supervisão da ADSE até 2021); António Saraiva (Presidente da Cruz Vermelha Portuguesa); Armindo Monteiro (Presidente da CIP); Duarte Costa (CEO na 3xP Global); Miguel Lemos (Business Development Executive na 3xP Global; Fernando Morales (Fundador da Azuaga Seguros – Companhia de Seguros); e Miguel Silvestre (Presidente da MONAF e Presidente da Plural Cooperativa Farmacêutica).
Segundo o site da companhia, os beneficiários de colaboradores, vinculados por contrato de trabalho com as empresas que adiram ao seguro; e colaboradores reformados, desempregados ou em licença sem vencimento, que na data da passagem à reforma, desemprego ou respetiva licença, se encontrem com vínculo à empresa aderente ao seguro.
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