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Nasceu no Chiado o gabinete que defende a criação intelectual

Patrícia Akester, ex-consultora da Sérvulo e antiga professora de Cambridge, admite que a controversa diretiva sobre direitos de autor foi um dos aspetos impulsionadores do seu novo negócio.
25 Fevereiro 2019, 09h30

Pontualidade britânica, gin tónico na mesa e lugar cativo no Grémio Literário. Patrícia Akester, ex-professora e investigadora a tempo inteiro na Universidade de Cambridge, está pronta para apresentar o seu novo projeto: um gabinete jurídico exclusivamente dedicado à Propriedade Intelectual (PI) e à Inteligência Artificial (IA).  A advogada, que passou os últimos anos no Reino Unido, escolheu o ‘palco’ do Grémio, no Chiado, por ter sido fundado em prol da cultura, do convívio e da atividade intelectual, em 1846. Junto aos retratos de Almeida Garrett e de Alexandre Herculano – curiosamente, com visões distintas perante os direitos de autor –, refere ao Jornal Económico que o seu objetivo é, essencialmente, ajudar as entidades públicas a configurar estratégias e políticas que unam estas duas matérias.

A ex-consultora da Sérvulo & Associados para tecnologia, PI e proteção de dados considera que são as empresas e instituições do Estado, nomeadamente do poder local, que têm “urgentemente” de rever a sua política cultural. O chamado “Gabinete de Propriedade Intelectual (GBI/IPO)” nasceu este mês e adveio sobretudo de quatro desafios com os quais se deparou: o crescimento do digital; o impacto dos movimentos que defendem a erradicação do direito de autor – cuja voz mais prevalente é a do “Partido Pirata” – e a fragilidade da fronteira humano-software a que se está a assistir.

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