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NATO/Cimeira: Portugal preparado para assumir conclusões da reunião que marca nova fase, assume Luís Montenegro

“Portugal está preparado para ser parte de uma cimeira que marca uma nova fase, que garante a unidade da Aliança Atlântica, que garante a solidariedade entre Europa, os Estados Unidos, o Canadá”, disse Luís Montenegro em declarações aos jornalistas portugueses na cidade holandesa de Haia, onde decorre hoje o segundo e último dia da cimeira da NATO.
O primeiro-ministro, Luis Montenegro (C), intervém no debate parlamentar preparatório do Conselho Europeu na Assembleia da República, em Lisboa, 16 de outubro de 2024. TIAGO PETINGA/LUSA
25 Junho 2025, 10h19

O primeiro-ministro assegurou hoje que Portugal está preparado para as assumir as conclusões que saiam da cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), que “marca uma nova fase” da Aliança Atlântica pelos novos compromissos com gastos em Defesa.

“Portugal está preparado para ser parte de uma cimeira que marca uma nova fase, que garante a unidade da Aliança Atlântica, que garante a solidariedade entre Europa, os Estados Unidos, o Canadá”, disse Luís Montenegro em declarações aos jornalistas portugueses na cidade holandesa de Haia, onde decorre hoje o segundo e último dia da cimeira da NATO.

“[A aposta na área da Defesa] garante que nós, em conjunto, poderemos continuar a assegurar aos nossos cidadãos que os seus direitos, liberdades e garantias estão salvaguardados, que podemos ter as nossas democracias a funcionar e que podemos ter uma capacidade coletiva de enfrentarmos as ameaças que pairam sobre nós a vários níveis, não só do ponto de vista territorial, mas também do ponto de vista tecnológico”, elencou o chefe de Governo, sublinhando a necessidade de “solidariedade” entre os aliados.

“Todos teremos de fazer um esforço”, adiantou Luís Montenegro.

Os 32 líderes da NATO estão hoje reunidos em cimeira para chegar a um novo compromisso para gastarem mais em defesa face à instabilidade geopolítica mundial.

Os aliados devem comprometer-se a gastar, nos próximos anos, 3,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em gastos militares tradicionais (forças armadas, equipamento e treino) e 1,5% do PIB adicionais em infraestruturas de dupla utilização, civis e militares (como relativas à cibersegurança, prontidão e resiliência estratégica), um acréscimo face ao atual objetivo de 2%.

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