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Naturgy dá início à construção da sua maior central fotovoltaica em Espanha

A instalação de 300 MW representa um investimento de 150 milhões de euros para a energética que, recorde-se, é um dos grandes interessados no leilão éolico ‘offshore’ em águas portuguesas.
Créditos: Reuters
18 Maio 2024, 14h00

A energética Naturgy iniciou a construção do “Campo de Arañuelo”, a sua maior instalação fotovoltaica em Espanha, com 300 MW de potência de ponta e situada nos municípios de Alceacentenera e Torrecillas de la Tiesa, na província de Cáceres.

A nova central, que entrará em funcionamento em 2026, produzirá anualmente cerca de 515 GWh/ano de energia renovável, o que equivale ao consumo elétrico de 157.100 habitações.

A instalação também contribuirá para a redução de mais de 250 000 toneladas de emissões de CO2 por ano, refere a empresa em comunicado.

A Naturgy investirá mais de 150 milhões de euros na instalação, que ocupará uma área de 290 hectares. Durante a fase de construção e exploração, serão criados mais de mil postos de trabalho diretos e indiretos.

Saliente-se que a Naturgy é um dos representantes da armada espanhola que lidera a lista de interessados no leilão de eólico ‘offshore’ em águas portuguesas, que deverá arrancar em breve. Está previsto que se inicie até junho deste ano e já com seis meses de atraso, justificado pelo cenário de eleições antecipadas.

Com 14 empresas interessadas, entre gigantes do sector energético e empresas desconhecidas, é de terras hispânicas que vêm o maior número de companhias. Segue-se Portugal, com 11 empresas interessadas, algumas relativamente desconhecidas, outras do sector da engenharia e da construção, e as energéticas Galp, EDP Renováveis ou Finerge.

De seguida surgem as empresas francesas (7), Reino Unido (5), Alemanha (3), Austrália, Países Baixos, Noruega e Japão (cada uma com duas), e vários países com uma empresa cada (Dinamarca, Itália, Bélgica, EUA, Irlanda, Canadá, Suíça e China).

Um leilão a realizar em duas fases. Primeiro, atribui-se o espaço marítimo para as empresas poderem realizar os seus estudos; mais tarde, decorre um leilão para definir os preços dos contratos por diferenças (CfD).

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