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Netflix estará a preparar subscrição gratuita na Europa e Ásia

O objetivo é aumentar o número de assinantes, segundo a “Bloomberg”. No entanto, ainda não passam de negociações entre executivos da empresa de ‘streaming’ norte-americana.
Netflix
The Netflix Inc. website and logo are displayed on laptop computers arranged for a photograph in Washington, D.C., U.S., on Tuesday, Jan. 21, 2014. Netflix Inc., the largest subscription streaming service, is expected to release earnings data on Jan. 22. Photographer: Andrew Harrer/Bloomberg via Getty Images
25 Junho 2024, 09h06

A Netflix pode estar a planear criar planos de subscrição gratuitos que serão financiados por publicidade. A empresa norte-americana de televisão em streaming pretende ter esta opção a custo zero nalguns dos maiores mercados onde opera, a Ásia e a Europa, avançou esta segunda-feira a “Bloomberg“.

Por enquanto, a tecnológica recusa o lançamento do plano gratuito na América do Norte (Estados Unidos e Canadá), onde se localiza a maioria da base de potenciais clientes, de acordo com fontes conhecedoras do processo que pediram para não ser identificadas, porque estes planos da Netflix ainda estão no papel. Ou seja, trata-se apenas de negociações, que podem nem chegar bom porto.

O problema é que a Netflix já experimentou um plano gratuito no Quénia e acabou por descontinuá-lo no ano passado. É por esse motivo que agora os executivos da empresa debateram a possibilidade de criar essa versão gratuita em países de maior dimensão, que têm redes de televisão gratuita populares, e onde vende anúncios. Alemanha ou Japão são exemplos enumerados pela agência financeira.

O modelo à base dos anúncios publicitários é o tradicional de televisão, no qual os utilizadores não pagam o serviço, porque existem intervalos publicitários. É uma forma de angariar subscritores – ou audiência – com um poder de compra menor e, ao mesmo tempo, combater o flagelo que tem enfrentado da partilha de palavras-passe da plataforma.

A Netflix tem atualmente 40 milhões de utilizadores ativos mensais. No primeiro trimestre, houve um aumento de assinantes de 9,3 milhões para um total de aproximadamente 270 milhões, sendo que os analistas esperavam uma queda. A faturação e os lucros também foram acima do esperado pelo mercado: 9,37 mil milhões de dólares e 2,3 mil milhões de dólares, respetivamente.

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