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Newsha Tavakolian: “A Arte corre nas veias dos iranianos”

O passado não pode ser apagado nem alterado, antes deve ser aceite para se poder seguir em frente. É o que faz a fotógrafa iraniana Newsha Tavakolian na sua primeira exposição em Portugal. Expurga-o. Sempre com os olhos no futuro, pois já são muitos os iranianos “despertos”.
4 Maio 2025, 20h00

Nos dias conturbados de hoje, falar do propósito que levou à criação de uma cooperativa em 1947, dois anos após a Segunda Guerra Mundial, é tudo menos um tema obsoleto. O que motivou Henri Cartier-Bresson, Robert Capa, Maria Eisner, David “Chim” Seymour, George Rodger, William Vandivert e Rita Vandivert a pôr em marcha este ‘coletivo artístico’ foi celebrar o fim da guerra e explorar aquilo que melhor os definia enquanto profissionais – um mix de repórter e artista.

Foi assim que nasceu a Magnum Photos. Parece simples e linear, mas não é. Por princípio, os fotógrafos trabalham sob as instruções de editores, mas a filosofia da Magnum assenta na autonomia. Ou seja, os seus membros podem trabalhar o tema que bem entenderem. Depois, cabe à agência distribuir os seus trabalhos fotográficos, estando os direitos de autor reservados para o seu verdadeiro autor e não para as revistas e jornais que os publicam.

Se o nome Magnum não lhe provoca calafrios de emoção, então talvez seja melhor dar mais algumas pistas sobre esta cooperativa dirigida e detida pelos fotógrafos-membros. Um estatuto a que só alguns ascendem, após dois anos. Só então o/a fotógrafo/a saberá se vai integrar este núcleo de ‘documentaristas’, cujo trabalho tem sido essencial para registar o que se passa no mundo.

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